Conforme a reportagem da semana, na mensagem, o pivô do “petróleo” passa por cima de toda a hierarquia da petrolífera brasileira para advertir o Palácio do Planalto das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e sugerir uma solução política para o problema. Ainda segundo a Veja, o governo seguiu a orientação de Costa.
“O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, e-mails encontrados pela Polícia Federal em computadores do planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios”, escreveram as repórteres da Veja Robson Bonin e Hugo Marques.
“Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma”.
Segundo o governo, no dia 7 de novembro a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou uma nota para a revista: “Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil”, afirma.
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