O Líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), acaba de protocolar duas representações contra a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster – dirigidas à Procuradoria da República no Distrito Federal e ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).
“Ela perdeu a autoridade moral e mentiu durante o depoimento desta CPMI. Não apenas para os senhores deputados e senhores senadores, mas mentiu para o povo brasileiro”, disse Imbassahy na sessão de quarta-feira (19/11) da CPI mista da Petrobrás, quando defendeu que Graça Foster não tem mais condições de presidir a estatal – “algo que já deveria ter ocorrido há bastante tempo”, completou Imbassahy.
Por essa razão, na ação enviada ao Ministério Público junto ao TCU o Líder tucano solicita o afastamento imediato da presidente. Na ação, relembra o fato que citou na última quarta-feira. Quando esteve na CPMI da Petrobrás em junho de 2014 como testemunha, foi perguntada sobre quando e de que forma tomou conhecimento das denúncias de que a SBM estava sob investigação em outros países por “supostos pagamentos de subornos a funcionários de empresas em diversos países, entre outros o Brasil”. Respondeu que teria sido informada pelo jornal “Valor” – “se não me engano, no dia 13 de fevereiro de 2014”, confirmou. Para Imbassahy, Graça Foster alegou que “a Petrobras não tinha identificado sequer indícios do pagamento de US$ 139 milhões a agentes da Petrobras pela SBM, em referência à Comissão Interna de Auditoria criada por ela própria”.
Em entrevista coletiva concedida no dia 17 de novembro de 2014, Graça Foster desmentiu o próprio depoimento, afirmando que “passadas algumas semanas, alguns meses [da investigação interna da Petrobras], eu fui informada de que havia, sim, pagamentos de propina para empregado ou ex-empregado de Petrobras.” Segundo a reportagem, por esse motivo a SBM foi proibida de participar de licitações da Petrobrás em maio de 2014. Antes, portanto, do depoimento de Graça Foster na CPMI.
Além da mentira, Imbassahy alega que Graça Foster pode ter deixado de apurar os fatos para atender a sentimento pessoal, portanto prevaricou. Para o Líder do PSDB, fica claro que Graça Foster mentiu ou ocultou informações à CPMI; usou seu cargo para dificultar a investigação; e ainda transferiu imóveis a familiares depois de saber das denúncias. “Tudo isso sem falar na continuada insistência nos diversos depoimentos no Congresso Nacional de que o negócio em Pasadena não teria qualquer irregularidade, mesmo sabendo de diversos indícios da falcatrua”, concluiu.
Na representação enviada à Procuradoria da República no DF, Imbassahy solicita que seja analisada a possibilidade de instauração de inquérito criminal para investigar a prática dos crimes de falso testemunho e prevaricação – também pela mentira à CPMI da Petrobrás; e por não ter dado o encaminhamento exigido às denúncias que depois confirmou ter recebido.
“Ela perdeu a autoridade moral e mentiu durante o depoimento desta CPMI. Não apenas para os senhores deputados e senhores senadores, mas mentiu para o povo brasileiro”, disse Imbassahy na sessão de quarta-feira (19/11) da CPI mista da Petrobrás, quando defendeu que Graça Foster não tem mais condições de presidir a estatal – “algo que já deveria ter ocorrido há bastante tempo”, completou Imbassahy.
Por essa razão, na ação enviada ao Ministério Público junto ao TCU o Líder tucano solicita o afastamento imediato da presidente. Na ação, relembra o fato que citou na última quarta-feira. Quando esteve na CPMI da Petrobrás em junho de 2014 como testemunha, foi perguntada sobre quando e de que forma tomou conhecimento das denúncias de que a SBM estava sob investigação em outros países por “supostos pagamentos de subornos a funcionários de empresas em diversos países, entre outros o Brasil”. Respondeu que teria sido informada pelo jornal “Valor” – “se não me engano, no dia 13 de fevereiro de 2014”, confirmou. Para Imbassahy, Graça Foster alegou que “a Petrobras não tinha identificado sequer indícios do pagamento de US$ 139 milhões a agentes da Petrobras pela SBM, em referência à Comissão Interna de Auditoria criada por ela própria”.
Em entrevista coletiva concedida no dia 17 de novembro de 2014, Graça Foster desmentiu o próprio depoimento, afirmando que “passadas algumas semanas, alguns meses [da investigação interna da Petrobras], eu fui informada de que havia, sim, pagamentos de propina para empregado ou ex-empregado de Petrobras.” Segundo a reportagem, por esse motivo a SBM foi proibida de participar de licitações da Petrobrás em maio de 2014. Antes, portanto, do depoimento de Graça Foster na CPMI.
Além da mentira, Imbassahy alega que Graça Foster pode ter deixado de apurar os fatos para atender a sentimento pessoal, portanto prevaricou. Para o Líder do PSDB, fica claro que Graça Foster mentiu ou ocultou informações à CPMI; usou seu cargo para dificultar a investigação; e ainda transferiu imóveis a familiares depois de saber das denúncias. “Tudo isso sem falar na continuada insistência nos diversos depoimentos no Congresso Nacional de que o negócio em Pasadena não teria qualquer irregularidade, mesmo sabendo de diversos indícios da falcatrua”, concluiu.
Na representação enviada à Procuradoria da República no DF, Imbassahy solicita que seja analisada a possibilidade de instauração de inquérito criminal para investigar a prática dos crimes de falso testemunho e prevaricação – também pela mentira à CPMI da Petrobrás; e por não ter dado o encaminhamento exigido às denúncias que depois confirmou ter recebido.
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