sábado, 22 de novembro de 2014

Estudo afirma que pulseiras coloridas são cancerígenas

Notícia afirma que pulseiras coloridas de elástico usadas por crianças e adolescentes causam câncer! Será que isso é verdade ou farsa?

A notícia apareceu  na web em setembro de 2014, voltando a repercutir em novembro do mesmo ano, e alerta aos pais sobre o perigo de deixar seus filhos usarem pulseiras elásticas coloridas, pois esse acessório possui elementos cancerígenos em sua composição.

Será que isso é verdade?
Pulseiras coloridas causam câncer! Será? (foto: Reprodução/)
Verdadeiro ou falso?
No final de junho de 2014, uma matéria da agência de notícias britânica BBC já falava do sucesso do “loom bands”, um acessório plástico usado para transformar pulseiras elásticas coloridas em “pequenas jóias”. O brinquedo, na época, tinha virado febre no Reino Unido. Segundo apurado pelo repórter Justin Parkinson, as pulseirinhas já tinham vendido mais de 3 milhões de unidades no mundo todo.

É claro que tanto sucesso de um produto tão simples chamou a atenção de grupos preocupados com a saúde da população que, após alguns estudos e testes, concluíram que os pingentes usados para unir as pulseiras – não as pulseiras, mas apenas os pingentes – continham uma taxa elevada de ftalatos (uma substância cancerígena).

Os testes foram feitos com apenas uma amostra (uma caixa) do produto, mas mesmo assim, por preocupação, muitas lojas do Reino Unido retiraram o brinquedo das prateleiras!

E isso ocorreu até aqui no Brasil, inclusive. Em setembro de 2014, o Inmetro chegou a emitir uma nota avisando que todo brinquedo comercializado no Brasil deve apresentar o Selo de Identificação da Conformidade do Instituto. De acordo com o Inmetro, somente o “Fábrica de Pulseiras”, da Estrela, possui esse selo.

Ao comprar produtos infantis no comércio informal, os pais não tem nenhuma garantia da segurança, alerta o Inmetro!

Conclusão
Testes feitos em uma única caixa de pulseiras vendidas no Reino Unido revelaram que os pingentes usados para enfeitar o acessório continham uma substância cancerígena 400 vezes maior do que a permitida pela Lei daquele país. Apesar do alarmismo que os testes mostraram, não há nenhum caso registrado de doença relacionada às pulseiras coloridas.

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