quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Família de garoto desaparecido aceita fazer parte de programa de proteção

A família do adolescente Davi Fiuza, de 16 anos, que desapareceu no dia 24 de outubro no bairro de São Cristóvão, em Salvador, aceitou fazer parte do Programa Nacional de Proteção à Vítima dos Direitos Humanos. Rute Fiuza e as duas filhas participaram na manhã desta terça-feira (11) de reunião com a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, da Assembleia Legislativa da Bahia.
Segundo a assessoria de comunicação do deputado Yulo Oitiçica, membro da comissão, a família do adolescente foi encaminhada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). Eles aguardam agora aprovação do requerimento pelo secretário de
Justiça.
Rute Fiuza afirma que o filho dela sumiu após abordagem de policiais militares. Durante reunião com a comissão, ela contou que não sofre ameaças diretas, mas que um veículo suspeito para todos os dias em frente à residência dela.

Em nota divulgada nesta terça-feira, a Polícia Militar informou que as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil, mas que apura o suposto envolvimento dos PMs por meio da Corregedoria Geral da Corporação. O advogado da família do jovem, Luciano Freitas, informou que Rute Fiuza irá prestar depoimento na 12ª Delegacia Territorial, que cobre a área, ainda nesta terça-feira.

Na segunda-feira (10), amigos e familiares do jovem distribuíram cem panfletos divulgando recompensa de R$ 5 mil para quem tivesse informações que levasse ao paradeiro do adolescente.
 
Sumiço
De acordo com Rute Fiuza, vizinhos viram o momento em que o filho dela foi abordado por agentes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO), quando conversava com uma moradora da região, e colocado dentro de um carro que não possuía plotagem policial.

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