Estamos nos aproximando do verão 2014/2015 e a situação das hidrelétricas para geração de energia no Brasil é cada vez mais preocupante. A chuva abaixo do normal praticamente há dezoito meses principalmente no Sudeste, Nordeste e Norte resultou na pior crise de falta de água do país.
As bacias do rio Grande e do rio Paranaíba, situadas entre o norte de São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, representam cerca de 60% de toda a energia afluente gerada no Brasil. O quadro atual é extremamente preocupante, pois as hidrelétricas do Sudeste entraram o mês de novembro operando apenas com a metade da capacidade de geração.
Outros dados da ONS, Operador do Sistema Nacional, analisados pelo meteorologista Alexandre Nascimento, revelam que a capacidade de geração atual das bacias do Nordeste e do Norte também é crítica.
Os principais reservatórios de geração de energia situados na Região Sul são os que estão numa situação mais confortável comparado ao restante do país, pois muitas áreas do Sul tiveram chuva acima média entre abril e outubro.
Alexandre Nascimento avalia a situação dos principais reservatórios como mais crítica do que na época do Apagão e do racionamento de energia no ano de 2001.
O que tem compensado a situação é uso das termoelétricas, porém tendo um impacto direto no custo dessa energia. A previsão climática indica chuva dentro da normalidade nos próximos meses com a entrada do verão. Mas será que teremos chuva suficiente para reverter a deficiência para geração de energia a curto ou médio prazo? (MSN)
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