domingo, 24 de agosto de 2014

‘Não há possibilidade de Marina não estar no segundo turno’, acredita Leonellli


Na tentativa de minimizar as divergências dentro do partido, que ainda existem, em relação à Marina Silva, o ex-secretário de Turismo e candidato a deputado estadual, Domingos Leonelli garantiu que o momento agora é pensar em honrar a imagem de Eduardo Campos. Segundo ele, a saída do coordenador de campanha Carlos Siqueira se deu pelo efeito emocional, mas que o atrito já existia antes da morte do presidenciável.

“Carlos Siqueira era muito ligado a Eduardo. Problemas que já existiam antes e sobreviveram. Ela fez um apelo para que nos entendêssemos e levássemos adiante, porque nossa tarefa agora é honrar a imagem de Eduardo Campos”, disse à reportagem durante missa de 10 dias após a morte do presidenciável na noite deste sábado (23), em Salvador.

As negativas da candidata em apoiar alguns palanques estaduais foi minimizada pelo ex-gestor. Na sua avaliação, a atitude da presidenciável não prejudicará seu desempenho na campanha. “A eleição de Marina vai se dar em um fortíssimo movimento de opinião pública. Há uma grande recusa em aceitar uma volta ao passado e de continuar na mesmice do PT. Muito parecida com a situação na Bahia. Somos uma terceira via, sustentável e socialista, que dificilmente será abalada por questões de menores. Claro que ela vai se impor aos novos fatos que vieram. Mas, Marina é uma pessoa muito equilibrada, não é inconsequente e saberá usar politicamente e tomará as atitudes necessárias”, afirma.

Caso não esteja em um segundo turno, Marina Silva terá que escolher entre o ‘petismo’ e o ‘tucanato’, porém Leonelli acredita que não há possibilidade da socialista sustentável não emplacar uma nova etapa das eleições. “Não há possibilidade de Marina não estar no segundo turno. Nem pensamos nessa possibilidade. Só pensamos em quem ela vai enfrentar nos segundo turno e como será esse enfrentamento”.

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