No curtíssimo intervalo de 11 dias, Marina Silva agigantou-se de 21% para 34% das intenções de voto. Um salto de 13 pontos percentuais, informa o Datafolha. A substituta de Eduardo Campos está agora numericamente empatada com a ex-favorita Dilma Rousseff, que oscilou de 36% para 34%. Num cenário de segundo turno, Marina prevalece sobre Dilma com uma diferença de dez pontos: 50% a 40%.
O país já não está diante de uma ‘onda Marina’. Assiste ao surgimento de um tsunami eleitoral. O fenômeno varre as sondagens internas dos partidos. Em toda parte só se ouve um nome: Marina. Os políticos se encontram e, antes do ‘bom dia’, antes do ‘tudo bem?’, vem a pergunta: viste a Marina? O tom é de espanto. O olhar é de quem testemunha o sobrenatural. Viste a Marina?
Até duas semanas atrás, Marina era uma presidenciável improvável. Passou a existir graças a uma tragédia. Hóspede transitória do pequeno PSB, ela não tem estrutura partidária. Coligada com o pequeno PPS e outras quatro legendas nanicas, ela dispõe de um tempo de propaganda mixuruca. Contam-se nos dedos de uma mão os palanques que ela frequentará nos Estados.
Ainda assim, Marina apavora os rivais. Sua força está na precariedade. Noves fora o carisma, Marina encanta o eleitorado porque lhe falta a superestrutura político-partidária que sobra para Dilma e não falta para Aécio. Deve-se o fenômeno ao desejo do eleitorado de decretar um basta. As pesquisas ecoam o barulho das ruas de junho de 2013.
Marina é beneficiária do ‘voto saco cheio’. Nem todos os eleitores entendem de política. Mas todos sabem o que é politicagem. Quem opta por Marina sinaliza que deseja um Brasil inteiramente diferente do atual. Sabe que pode não obter. Mas decidiu tentar. Ironicamente, o Datafolha veio à luz no mesmo dia em que Marina divulgou o seu programa de governo. Ninguém teve tempo de ler. Mas todo mundo adorou. (Blog do Josias de Souza)
O país já não está diante de uma ‘onda Marina’. Assiste ao surgimento de um tsunami eleitoral. O fenômeno varre as sondagens internas dos partidos. Em toda parte só se ouve um nome: Marina. Os políticos se encontram e, antes do ‘bom dia’, antes do ‘tudo bem?’, vem a pergunta: viste a Marina? O tom é de espanto. O olhar é de quem testemunha o sobrenatural. Viste a Marina?
Até duas semanas atrás, Marina era uma presidenciável improvável. Passou a existir graças a uma tragédia. Hóspede transitória do pequeno PSB, ela não tem estrutura partidária. Coligada com o pequeno PPS e outras quatro legendas nanicas, ela dispõe de um tempo de propaganda mixuruca. Contam-se nos dedos de uma mão os palanques que ela frequentará nos Estados.
Ainda assim, Marina apavora os rivais. Sua força está na precariedade. Noves fora o carisma, Marina encanta o eleitorado porque lhe falta a superestrutura político-partidária que sobra para Dilma e não falta para Aécio. Deve-se o fenômeno ao desejo do eleitorado de decretar um basta. As pesquisas ecoam o barulho das ruas de junho de 2013.
Marina é beneficiária do ‘voto saco cheio’. Nem todos os eleitores entendem de política. Mas todos sabem o que é politicagem. Quem opta por Marina sinaliza que deseja um Brasil inteiramente diferente do atual. Sabe que pode não obter. Mas decidiu tentar. Ironicamente, o Datafolha veio à luz no mesmo dia em que Marina divulgou o seu programa de governo. Ninguém teve tempo de ler. Mas todo mundo adorou. (Blog do Josias de Souza)
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