A pesquisa Ibope/TV Globo/“O Estado de S.Paulo” divulgada nesta terça-feira, que mostrou uma arrancada da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, abrindo dez pontos percentuais de vantagem sobre o tucano Aécio Neves e vencendo a presidente Dilma Rousseff no segundo turno, pode acelerar a reação das campanhas de PT e PSDB sobre o “efeito Marina”. Na avaliação de especialistas ouvidos pelo GLOBO, o mais prejudicado é Aécio, que até então era o nome da oposição com mais estrutura para enfrentar Dilma.
Para Luís Carlos Fridman, professor de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ascensão de Marina é “impressionante”:
— Mas o jogo mais pesado ainda está por vir, que incluirá a exploração das divergências internas entre o PSB e a Rede, além das definições eleitorais de setores econômicos poderosos, como o agronegócio e as elites industriais e bancárias, que já sabem o que é Dilma, mas não sabem ao certo o que será Marina no poder.
Felipe Borba, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp), avalia que Aécio foi o maior prejudicado:
— Queriam tanto um segundo turno que parece que vão assistir de fora. Isso vai antecipar a campanha negativa. A partir de agora, se Marina se consolidar nessa posição, isso vai estimular uma disputa bem acirrada. Ela começou a ocupar posições que ninguém esperava. E quem perde posições reage. Acho que vem por aí uma reação forte de ambas as partes. (Cássio Bruno e Leticia Fernandes)
Para Luís Carlos Fridman, professor de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ascensão de Marina é “impressionante”:
— Mas o jogo mais pesado ainda está por vir, que incluirá a exploração das divergências internas entre o PSB e a Rede, além das definições eleitorais de setores econômicos poderosos, como o agronegócio e as elites industriais e bancárias, que já sabem o que é Dilma, mas não sabem ao certo o que será Marina no poder.
Felipe Borba, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp), avalia que Aécio foi o maior prejudicado:
— Queriam tanto um segundo turno que parece que vão assistir de fora. Isso vai antecipar a campanha negativa. A partir de agora, se Marina se consolidar nessa posição, isso vai estimular uma disputa bem acirrada. Ela começou a ocupar posições que ninguém esperava. E quem perde posições reage. Acho que vem por aí uma reação forte de ambas as partes. (Cássio Bruno e Leticia Fernandes)
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