quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Polo de Camaçari contrata técnicos com salários de até R$ 10 mil

Foi-se o tempo em que o Polo Petroquímico de Camaçari era um grande empregador e concentrava a colocação dos sonhos de muitos baianos. Apesar de hoje ser chamado de Polo Industrial, ele já não é um grande empregador, pelo menos em termos de quantidade.Mas, quando o assunto é qualidade, as vagas dali ainda são muito disputadas por quem deseja um bom salário e oportunidades de crescimento. O setor petroquímico na Bahia emprega atualmente cerca de 45 mil pessoas. Dessas, 15 mil são diretos e mais de 30 mil indiretos, sendo que 60% dos profissionais envolvidos se concentram nas áreas de operação e manutenção.  Como as necessidades aumentam e as vagas são poucas,  empresas do setor procuram empregados vindos de cursos técnicos. Um profissional com o perfil desejado por essas empresas pode chegar a ganhar até R$ 10 mil como salário inicial.  Veja também: Cerca de 110 concursos oferecem mais de 31 mil vagas em todo o Brasil As formações mais requisitadas são Mecânica, Elétrica, Mecatrônica, Eletromecânica, Química, Automação e Controle, Operação de Processos Químicos e Petroquímicos e de Segurança do Trabalho.   Técnicos Para a sócia da empresa de recursos humanos  People2People Rita Luciana Aguiar, sobram vagas nas áreas técnicas por conta de uma supervalorização dos cursos superiores. “A oferta de técnicos diminuiu. Por isso, o salário aumenta e as empresas retêm os profissionais qualificados. Por falta de pessoas qualificadas, muitos dos negócios procuram por colaboradores que atuem no mesmo segmento. Quando não acham, acabam por selecionar talentos fora da Bahia. No caso de empresas que optam por aceitar membros sem experiência prévia, a opção é recorrer aos centros técnicos formadores ”, diz.  Perfil A gerente da Braskem Kricia Galvão, responsável por Pessoas & Organização Vinílicos, afirma que 51% dos  colaboradores da empresa são técnicos. “São essas pessoas que fazem as coisas (da empresa) acontecerem. Por isso, estimulamos e capacitamos os funcionários para que eles adquiram o conhecimento tácito, aquele que o indivíduo adquire ao longo da vida, pela experiência”. Já o gerente do Núcleo Estratégico do Senai da Bahia, Luis Alberto Brêda, ressalta que o domínio técnico é essencial, mas que é preciso ter noções de segurança, bom relacionamento, dentre outras competências,  para conseguir uma vaga na indústria petroquímica. “Muitos cursos nascem em função da demanda da própria indústria. O diferencial (para o trabalhador), além dos conhecimentos técnicos, são, sobretudo, as competências e habilidades de relacionamento intrapessoal e liderança”.
Mas, quando o assunto é qualidade, as vagas dali ainda são muito disputadas por quem deseja um bom salário e oportunidades de crescimento. O setor petroquímico na Bahia emprega atualmente cerca de 45 mil pessoas. Dessas, 15 mil são diretos e mais de 30 mil indiretos, sendo que 60% dos profissionais envolvidos se concentram nas áreas de operação e manutenção.  Como as necessidades aumentam e as vagas são poucas,  empresas do setor procuram empregados vindos de cursos técnicos. Um profissional com o perfil desejado por essas empresas pode chegar a ganhar até R$ 10 mil como salário inicial.
 Veja também: Cerca de 110 concursos oferecem mais de 31 mil vagas em todo o Brasil
As formações mais requisitadas são Mecânica, Elétrica, Mecatrônica, Eletromecânica, Química, Automação e Controle, Operação de Processos Químicos e Petroquímicos e de Segurança do Trabalho.
Técnicos
Para a sócia da empresa de recursos humanos  People2People Rita Luciana Aguiar, sobram vagas nas áreas técnicas por conta de uma supervalorização dos cursos superiores.
“A oferta de técnicos diminuiu. Por isso, o salário aumenta e as empresas retêm os profissionais qualificados. Por falta de pessoas qualificadas, muitos dos negócios procuram por colaboradores que atuem no mesmo segmento. Quando não acham, acabam por selecionar talentos fora da Bahia. No caso de empresas que optam por aceitar membros sem experiência prévia, a opção é recorrer aos centros técnicos formadores ”, diz. 
Perfil
A gerente da Braskem Kricia Galvão, responsável por Pessoas & Organização Vinílicos, afirma que 51% dos  colaboradores da empresa são técnicos. “São essas pessoas que fazem as coisas (da empresa) acontecerem. Por isso, estimulamos e capacitamos os funcionários para que eles adquiram o conhecimento tácito, aquele que o indivíduo adquire ao longo da vida, pela experiência”.
Já o gerente do Núcleo Estratégico do Senai da Bahia, Luis Alberto Brêda, ressalta que o domínio técnico é essencial, mas que é preciso ter noções de segurança, bom relacionamento, dentre outras competências,  para conseguir uma vaga na indústria petroquímica.
“Muitos cursos nascem em função da demanda da própria indústria. O diferencial (para o trabalhador), além dos conhecimentos técnicos, são, sobretudo, as competências e habilidades de relacionamento intrapessoal e liderança”. (Ibahia)

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