Band debate : Candidatos criticam modelo de segurança pública na Bahia

Foto: Henrique Brinco/Varela Notícias

por Henrique Brinco
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Os candidatos ao governo da Bahia criticaram o atual modelo de segurança do governo da Bahia na abertura do debate realizado pela TV Bandeirantes, na noite desta quinta (28). A primeira pergunta única direcionada aos candidatos questionou os altos índices de violência no estado.

Marcos Mendes, do PSOL, afirmou que quer promover uma discussão de um novo modelo de segurança pública na Bahia. “Existe uma grande violência que o governo do estado comete contra a população. Queremos levar políticas públicas ao interior e discutir a questão. [...] As polícias são um braço do exército, é um modelo que existe desde a ditadura”, afirmou.

Rui Costa afirmou que a segurança na Bahia é um problema sério, que se agravou com o tráfico de drogas. “Vamos reforçar o policiamento no interior, como novos pelotões e grupamentos aéreos”, prometeu, afirmando também que vai implantar o projeto da escola de tempo integral. “A criança terá mais tempo de estudo. Ofereceremos mais policiamento e políticas culturais para os nossos jovens”, prometeu.

Lídice da Mata disse que o Estado rompeu o diálogo com as polícias civil e militar. “Pretendo abrir o diálogo para ouvir os policiais. Implantaremos uma nova política de segurança pública”, afirmou, citando o projeto Pacto Pela Vida implantado por Eduardo Campos em Pernambuco. “Iremos integrar a as polícias civil e militar para promover um novo modelo de segurança em nosso estado”

Paulo Souto atacou o governo do PT e criticou veementemente o modelo de segurança pública atual na Bahia “Vivemos uma epidemia de falta de segurança na Bahia. [...] É importante reconquistar a confiança no diálogo entre o governo e a PM”, vociferou, destacando também a falta de contingente. “É preciso avançar na inteligência”, completou.

Da Luz foi o último a falar sobre a questão e disse que todos os outros candidatos tiveram a oportunidade de melhorar a segurança. “Todos eles tiveram a oportunidade e não fizeram. Tanto o ‘time do atraso’, quanto o ‘time da propaganda’”, alfinetou, afirmando também que promete valorizar o funcionalismo público.

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