O medo da população e dos funcionários de governos africanos de ser infectados pelo ebola tem dificultado as ações de combate ao vírus. Em Monrovia, na Libéria, agentes sanitários só apareceram neste domingo (3) para remover duas possíveis vítimas da doença que morreram há quatro dias. O hospital de Elwa, na capital liberiana, teve que recusar novos pacientes porque está superlotado e com falta de funcionários, principalmente depois que alguns trabalhadores internacionais deixaram o país por causa da infeccção de dois médicos norte-americanos. Com o receio de manusear cadáveres infectados e a recusa de comunidades de enterrar seus mortos em regiões próximas, as ações para controlar o pior surto de ebola da história foram desaceleradas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 826 pessoas já morreram na África ocidental. O ebola, que é fatal em mais de metade dos casos da atual epidemia, é transmitido diretamente pelo contato direto com o sangue ou os fluídos dos infectados, inclusive dos mortos.
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