Projetos serão discutidos semana que vem na CDHM |Foto:Divulgação
Na
noite desta terça-feira (30), véspera do feriado de 1º de maio, o
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal
(CDHM), pastor deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), agiu, como já
previsto, e incluiu na pauta na reunião do colegiado, marcada para a
próxima quarta (8), três dos projetos mais controversos que tramitam na
comissão. De acordo com reportagem do Correio Braziliense, uma das
propostas permite que psicólogos tentem curar homossexuais. Outra
penaliza a discriminação contra heterossexuais. A terceira, que torna
crime a homofobia, tentará ser derrubada pelos integrantes do colegiado.
A investida de Feliciano acontece após as manifestações contra ele
perderem força no país e minguar de vez. Entre as propostas consideradas
preconceituosas, responsáveis até pela disseminação do ódio contra
segmentos da sociedade brasileira, o primeiro projeto suspende a
validade de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) de
1999, que impede que psicólogos tratem homossexuais no intuito de
curá-los de uma possível “desordem psíquica”. O texto controverso, de
autoria do presidente da bancada evangélica, deputado João Campos
(PSDB-GO), tramita desde 2011 na Casa. Chegou a passar pela Comissão de
Seguridade Social e Família (CSSF), mas, antes de ter o parecer
aprovado, foi para a CDHM, a pedido de parlamentares contrários. Com a
nova composição do colegiado, porém, a matéria caiu nas mãos do pastor
Anderson Ferreira (PR-PE), que emitiu parecer favorável.
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