A categoria de professores já havia se manifestado desde a última assembleia ocorrida no dia 23 de outubro que não aceitaria mais divisão de salários, visto que o ordenado do mês de setembro foi pago em duas parcelas, 60% e 40%. Para a Presidente do SIMPI a assembleia é soberana e a categoria é consciente de seus atos. “Infelizmente a única arma que temos é paralisar nossos trabalhos. O Prefeito e a sociedade precisam entender que sem salário não pagamos nossas contas, aluguéis, energia e, até mesmo, nossa comida”, afirma a sindicalista. Além dos parcelamentos e atrasos salariais, a classe espera do Governo que o mesmo honre com o pagamento do reajuste alcançado ao longo da campanha salarial, visto que existem valores retroativos ainda em atraso. “Após decisão da justiça nós aceitamos a proposta de 8% de reajuste ofertada pelo Prefeito, mas infelizmente não recebemos a retroatividade integralmente em nossos salários. Esta situação, também, tem fragilizado as negociações”, afirma a Vice-Presidente do SIMPI, Profa. Maria Ionei. Com a nova decisão, os Professores só deverão retornar às aulas quando o prefeito pagar os 20% restante do salário da categoria, que ainda não tem data definida. Além disso, a classe já se articula para novas deliberações no mês de dezembro, visto que analisando o cenário atual, a previsão é de ocorram novos atrasos no pagamento do décimo terceiro e no terço de férias da categoria.
Fonte: Políticos do Sul da Bahia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário