Há sempre alguém na empresa que vai trabalhar mesmo quando está doente. Essa pessoa sabe que não será tão produtiva e eficaz como de costume, mas mesmo assim não deixa de se dirigir ao local de trabalho. Mas porque é que isso acontece? De acordo com um estudo conjunto entre as universidades de East Anglia e Concordia, e citado pela NY Mag, existem dois tipos de pessoas que nunca faltam ao trabalho, por muito doentes que estejam e mesmo sabendo que a saúde dos seus colegas pode ficar em risco. São elas as pessoas que realmente gostam daquilo que fazem, aquelas pessoas que anseiam pela segunda-feira, que vivem para o trabalho e que não se importam de passar dias a fio agarradas às mais variadas tarefas. Mas são também as pessoas que temem perder o seu emprego, aqueles funcionários que não se sentem seguros, que sabem que a empresa é exigente e que se sentem com a autoestima em baixo. Mas é tudo uma questão de atitude, como dizem os autores do estudo, Mariella Miraglia e Gary Johns. Para os dois investigadores, os trabalhadores que se sentem otimistas são capazes de ir trabalhar mesmo quando estão doentes e mesmo quando o emprego que têm não é o que mais desejam.
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