sexta-feira, 27 de março de 2015

Copiloto sofria de doença psicológica e fazia tratamento após romper com namorada


Segundo o tabloide alemão
Segundo o tabloide alemão "Bild", Lubitz teria rompido o relacionamento que mantinha com a noiva, com quem estaria junto há sete anos. (Foto: jornal "Bild"/Reprodução)
Policiais que vasculharam o apartamento de Andreas Lubitz em Düsseldorf encontraram pistas significativas que indicam que o copiloto da Germanwings sofria de doença psicológica, entre elas documentos indicando a presença dele em tratamento psiquiátrico e notas destruídas de dispensa médica. No entanto, não se trata de uma carta de suicídio, assim como não foi achada qualquer relação com extremismo religioso. Ele teria registros assinados de condições médicas.

De acordo com um comunicado emitido pelos investigadores alemães, o copiloto tinha um atestado médico para não trabalhar no dia do desastre. Ele também teria destruído registros de médicos que indicavam que ele não estava bem o suficiente para o serviço. Não foi informado o teor das condições médicas das quais Lubitz sofria.

Algumas descobertas vieram à tona depois de policiais terem feito buscas na noite de quinta-feira no apartamento de Lubitz em Düsseldorf, além da casa em que o copiloto de 27 anos morava com os pais em Montabaur, ao norte de Frankfurt. Vários itens foram retirados, incluindo caixas e um computador, das duas propriedades. A mídia alemã disse que os investigadores descobriram provas de problemas de saúde mental.

Segundo o tabloide alemão "Bild", Lubitz teria rompido o relacionamento que mantinha com a noiva, com quem estaria junto há sete anos. Foi apontado um dia antes que eles estariam prontos para se casar no ano que vem.

O copiloto estaria passamento por um tratamento de um ano e meio, e um especialista teria recomendado que ele fosse reavaliado pela empresa por conta de "problemas emocionais". Ele ainda estava em tratamento, supostamente até o dia do acidente. (Jornal O Globo).

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