Em entrevista concedida ao programa 88 Notícias, da rádio Porto Brasil FM, na última sexta-feira, o promotor de Justiça Dioneles Santana apresentou novos indícios que reforçam a tese do Ministério Público de que o ex-secretário do prefeito Abade, Edésio Lima,teria sido o mandante da morte dos professores Álvaro e Elisney, em conluio com ex-seguranças do prefeito.
Segundo documentos obtidos pela promotoria, três dias antes de ser covardemente assassinado, Álvaro teria procurado o delegado federal Bernardo Santos Cunha, que estava de passagem por Porto Seguro, para denunciar desvios de verbas da Educação, com base em documentação substancial. Este fato só veio a público agora.
Além disso,o Ministério Público recebeu relatório de Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) informando que o ex-secretário realizou movimentações “atípicas” em sua conta no banco Santander no valor de mais de R$ 1 milhão.
Ainda segundo o promotor, no período da movimentação financeira estranha, Edésio estava preso na Polinter em Salvador. “Os advogados do suspeito entraram com 26 habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia e todos foram negados”, afirmou Dioneles, acrescentado que não tem dúvidas de que o júri popular será realizado. “Temos elementos suficientes para provar que os professores foram vítimas de um crime de mando”, concluiu.
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