- Chorei quando li o texto e, toda vez que passava a cena, chorava novamente. Fiquei com medo de perder o frescor, mas a emoção da Linda está em outro lugar, ela tem um turbilhão de sentimentos. Tratei esta sequência com muito carinho, pois é uma das cenas finais da personagem - conta Bruna.
- O casamento é o signo de "um final feliz" em uma obra como uma novela. Do último capítulo em diante, ao menos no meu coração, é onde realmente começa sua história - antecipa ela, sem entregar detalhes.
Houve quem tenha se manifestado na internet sobre a questão delicadíssima da sexualidade dos autistas, dizendo que o que aconteceu com Linda foi utópico demais. A atriz argumenta que a obra não é tão distante assim da realidade.
- Antes de mais nada, esta é uma obra de ficção. É uma história romanceada, não escolhemos fazer um documentário. Conversei isso com o Walcyr (Carrasco, autor) uma vez. Por outro lado, conheço pessoas autistas casadas com pessoas neurotípicas (não autistas) e que tem filhos (filhos, aliás, neurotípicos e autistas). Estamos falando de seres humanos, da singularidade que cada um tem. - diz ela.
Bruna conta que a personagem a transformou.
(kogut.oglobo.globo.com)
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