quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Defesa de Bruno pede transferência e emprego em time para jogador

  A defesa do goleiro Bruno Fernandes, condenado há 22 anos de prisão pela morte da modelo Eliza Samudio, entrou com um pedido de transferência para o jogador para evitar o regime de segurança máxima da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. De acordo com o advogado de Bruno, Francisco Simim, a intenção é que ele vá para a Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de Nova Lima. 
  O defensor explica ainda que a intenção é mudar a situação do jogador, já que na Apac, Bruno deixa de ser detento para ser tratado como "reeducando". Dentre outros benefícios, a cada três dias de trabalho, o atleta terá direito a dois de remição na pena. Já na penitenciária, o preso ganha redução de apenas um dia. Em ofício, a defesa do goleiro defende que na Apac Bruno poderia receber visitas mais frequentes da avó e dos filhos. 
   O juiz da Vara de Execuções Criminais de Nova Lima Juarez Morais de Azevedo, aguardava a entrega da documentação necessária para análise. Como Simin apresentou nesta quarta (29) o comprovante de aluguel de uma casa em Rio
Acima, o magistrado determinou que o Ministério Público se manifeste sobre a transferência. O fato de Bruno ter sido punido por brigar com detentos pode impedir a transferência. Ainda de acordo com Simim, a mulher do goleiro, Ingrid Calheiros, possui imóvel na cidade e cogita mudar para o local para facilitar a transferência do ex-jogador do Flamengo. Quanto a possibilidade de Bruno voltar aos gramados jogando pelo Villa Nova, time do município, o advogado é cauteloso, mas destaca que é procurado por "vários clubes" interessados em Bruno.

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