Investigações da Operação Lava Jato apontam que uma das contas secretas na Suíça atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em nome de uma empresa de fachada com sede em Cingapura, na Ásia, e era movimentada por um uruguaio e um argentino.
A conta no banco Julius Baer, bloqueada pelas autoridades suíças em abril de 2015, está em nome da offshore Netherton Investment, registrada no nome de duas mulheres, Cindy Chian Shu Xin, de Cingapura, e Angela Nicolson, da Austrália. Segundo a apuração, elas deram poderes para que o uruguaio Luis Maria Pineyrua Pittaluga e o argentino Jorge Haiek Reggiardo, representantes do escritório uruguaio Posadas Y Vecino, abrissem a conta e realizassem as transações.
Os documentos em poder do Ministério Público mostram, entretanto, que o real beneficiário da conta é Eduardo Cunha. A suspeita é que o deputado abriu a conta para movimentar recursos desviados dos cofres da Petrobras. Agora, os procuradores federais querem ajuda da Receita Federal, do Banco Central e de órgãos de fiscalização para rastrear a movimentação do presidente da Câmara e entender como ele multiplicou a sua fortuna. Segundo investigadores, Cunha usava um e-mail registrado com o nome de “sacocheio” para tratar de propina.
A investigação já apontou que ele recebeu R$ 9 milhões, em contas na Suíça, desviados de um contrato da Petrobras no Benin, na África. O dinheiro não foi declarado. Falta saber a origem de outros recursos, cerca de R$ 20 milhões, e por que Eduardo Cunha recebeu esse dinheiro. (Portal G1/Brasília)
A conta no banco Julius Baer, bloqueada pelas autoridades suíças em abril de 2015, está em nome da offshore Netherton Investment, registrada no nome de duas mulheres, Cindy Chian Shu Xin, de Cingapura, e Angela Nicolson, da Austrália. Segundo a apuração, elas deram poderes para que o uruguaio Luis Maria Pineyrua Pittaluga e o argentino Jorge Haiek Reggiardo, representantes do escritório uruguaio Posadas Y Vecino, abrissem a conta e realizassem as transações.
Os documentos em poder do Ministério Público mostram, entretanto, que o real beneficiário da conta é Eduardo Cunha. A suspeita é que o deputado abriu a conta para movimentar recursos desviados dos cofres da Petrobras. Agora, os procuradores federais querem ajuda da Receita Federal, do Banco Central e de órgãos de fiscalização para rastrear a movimentação do presidente da Câmara e entender como ele multiplicou a sua fortuna. Segundo investigadores, Cunha usava um e-mail registrado com o nome de “sacocheio” para tratar de propina.
A investigação já apontou que ele recebeu R$ 9 milhões, em contas na Suíça, desviados de um contrato da Petrobras no Benin, na África. O dinheiro não foi declarado. Falta saber a origem de outros recursos, cerca de R$ 20 milhões, e por que Eduardo Cunha recebeu esse dinheiro. (Portal G1/Brasília)
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