O psicólogo que acompanha o tratamento de Bruno Samudio, filho de Eliza com o goleiro Bruno Fernandes, acredita que ele presenciou a morte da mãe e que a extrema violência provocou um trauma que já se manifesta em algumas atitudes da criança.
A desconfiança surgiu durante sessões de terapia, quando o garoto responde a alguns testes adequados para sua faixa etária – ele completou três anos no último domingo (10). A advogada Maria Lúcia Borges reforça a suspeita.
— Há a certeza de que Bruno presenciou esse crime brutal. Por conta do que vem sendo analisado nas sessões, ele tem verbalizado tudo aquilo que aconteceu durante os testes. Com base nas reações dele, e depoimentos dos envolvidos, é possível dizer que ele esteve naquele lugar epresenciou a execução da mãe.
O acompanhamento psicológico, nesse sentido, serve para ajudá-lo a estruturar as emoções.
— Ele é muito ativo, é nítido como guarda lembranças. Um dia vai colocar isso para fora e, se não tiver um suporte, pode reagir de forma negativa. Por isso o tratamento é importante.
Memória é possível
Uma criança de quatro meses que testemunha um crime brutal pode guardar memórias da situação. É o que explica a doutora em psicologia e professora da UFMG Cassandra Pereira França.
— Ficam marcas no aparelho psíquico da criança, isso fica registrado. O indivíduo dá significado a isso durante o período de amadurecimento. Pode ser durante a infância, quando domina a fala, ou ao longo da vida, na adolescência, na vida adulta. É um assunto muito amplo, existe inclusive a possibilidade de não se manifestar.
Para Maria Lúcia, o contato entre Sônia e Bruno acaba fornecendo um suporte afetivo para ambos, por conta do histórico de agressão familiar.
— Eles começam a ter referência familiar agora, já que a vida pregressa foi complicada. O pai da criança está preso por participação nesse crime. O avô materno sumiu no mundo, é suspeito de pedofilia. A avó materna apanhou a vida toda em casa.
A desconfiança surgiu durante sessões de terapia, quando o garoto responde a alguns testes adequados para sua faixa etária – ele completou três anos no último domingo (10). A advogada Maria Lúcia Borges reforça a suspeita.
— Há a certeza de que Bruno presenciou esse crime brutal. Por conta do que vem sendo analisado nas sessões, ele tem verbalizado tudo aquilo que aconteceu durante os testes. Com base nas reações dele, e depoimentos dos envolvidos, é possível dizer que ele esteve naquele lugar epresenciou a execução da mãe.
O acompanhamento psicológico, nesse sentido, serve para ajudá-lo a estruturar as emoções.
— Ele é muito ativo, é nítido como guarda lembranças. Um dia vai colocar isso para fora e, se não tiver um suporte, pode reagir de forma negativa. Por isso o tratamento é importante.
Memória é possível
Uma criança de quatro meses que testemunha um crime brutal pode guardar memórias da situação. É o que explica a doutora em psicologia e professora da UFMG Cassandra Pereira França.
— Ficam marcas no aparelho psíquico da criança, isso fica registrado. O indivíduo dá significado a isso durante o período de amadurecimento. Pode ser durante a infância, quando domina a fala, ou ao longo da vida, na adolescência, na vida adulta. É um assunto muito amplo, existe inclusive a possibilidade de não se manifestar.
Para Maria Lúcia, o contato entre Sônia e Bruno acaba fornecendo um suporte afetivo para ambos, por conta do histórico de agressão familiar.
— Eles começam a ter referência familiar agora, já que a vida pregressa foi complicada. O pai da criança está preso por participação nesse crime. O avô materno sumiu no mundo, é suspeito de pedofilia. A avó materna apanhou a vida toda em casa.
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