A Polícia Civil em Santa Catarina informou ter prendido cinco advogados suspeitos de participação na onda de violência iniciada em 30 de janeiro e que, até as 18h deste sábado (16), havia atingido 33 cidades com 106 ocorrências.
Em nota, a corporação informou que "todos são suspeitos de integrar facções criminosas responsáveis pelos ataques dos últimos dias no Estado".
Neste sábado, ao todo 25 pessoas foram presas por suposto envolvimento nos atentados.
A polícia também indiciou 45 que já estavam presas pelos ataques e informou que tem outros 27 mandados de prisão para cumprir nos próximos dias.
Todos os presos, incluindo os cinco advogados, foram levados para a Academia da Polícia Civil, em Florianópolis.
Segundo a polícia, os advogados trabalhavam como mensageiros entre os integrantes presos e em liberdade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), a facção que teria planejado os ataques.
Na segunda semana dos atentados, a polícia já havia prendido uma advogada que seria mensageira do PGC.
Fernanda Freitas foi presa em Tubarão (131 km de Florianópolis) no dia 15 de janeiro sob a suspeita de passar o recado que culminou na morte da agente prisional Deise Alves, em 26 de outubro de 2012.
Deise foi morta por engano ao chegar em casa, em São José, na Grande Florianópolis, em um carro com vidros escurecidos.
O alvo dos bandidos, disse o delegado Rodrigo Green, era o marido dela, Carlos Alves, então diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara (30 km de Florianópolis).
Foi nessa unidade prisional, a maior do Estado, com 1.190 presos, que surgiu o PGC.
MINISTRO
Em entrevista neste sábado em Florianópolis, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) pregou tratamento duro aos advogados presos.
"Se existe prova de que advogados não agem como advogados, não há motivos para terem tratamento diferenciado. Falo isso como advogado", disse.
O ministro e o governador Raimundo Colombo (PSD) anunciaram a transferência de 40 criminosos de Santa Catarina, a maioria ligada ao PGC, para presídios federais de segurança máxima. Especula-se que os presos tenham sido levados para Mossoró (RN) e Porto Velho (RO), mas essa informação não foi confirmada pelo governo.
Eles também anunciaram o início da Operação Divisa, pela qual pretendem combater o tráfico de drogas e "quebrar as organizações criminosas", que reconheceram estar por trás dos atentados.
REAÇÃO
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Santa Catarina, Tullo Cavallazzi Filho, informou que "reconhece a importância de ações firmes no combate à criminalidade por parte dos governos".
Em nota, acrescentou que vai "auxiliar no que for necessário", que verificará "as condições em que foram efetuadas essas prisões" e, dependendo do resultado, a entidade decidirá sobre a abertura de processo administrativo no âmbito de seu tribunal de ética e disciplina.
Neste sábado, ao todo 25 pessoas foram presas por suposto envolvimento nos atentados.
A polícia também indiciou 45 que já estavam presas pelos ataques e informou que tem outros 27 mandados de prisão para cumprir nos próximos dias.
Todos os presos, incluindo os cinco advogados, foram levados para a Academia da Polícia Civil, em Florianópolis.
Segundo a polícia, os advogados trabalhavam como mensageiros entre os integrantes presos e em liberdade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), a facção que teria planejado os ataques.
Na segunda semana dos atentados, a polícia já havia prendido uma advogada que seria mensageira do PGC.
Fernanda Freitas foi presa em Tubarão (131 km de Florianópolis) no dia 15 de janeiro sob a suspeita de passar o recado que culminou na morte da agente prisional Deise Alves, em 26 de outubro de 2012.
Deise foi morta por engano ao chegar em casa, em São José, na Grande Florianópolis, em um carro com vidros escurecidos.
O alvo dos bandidos, disse o delegado Rodrigo Green, era o marido dela, Carlos Alves, então diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara (30 km de Florianópolis).
Foi nessa unidade prisional, a maior do Estado, com 1.190 presos, que surgiu o PGC.
MINISTRO
Em entrevista neste sábado em Florianópolis, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) pregou tratamento duro aos advogados presos.
"Se existe prova de que advogados não agem como advogados, não há motivos para terem tratamento diferenciado. Falo isso como advogado", disse.
O ministro e o governador Raimundo Colombo (PSD) anunciaram a transferência de 40 criminosos de Santa Catarina, a maioria ligada ao PGC, para presídios federais de segurança máxima. Especula-se que os presos tenham sido levados para Mossoró (RN) e Porto Velho (RO), mas essa informação não foi confirmada pelo governo.
Eles também anunciaram o início da Operação Divisa, pela qual pretendem combater o tráfico de drogas e "quebrar as organizações criminosas", que reconheceram estar por trás dos atentados.
REAÇÃO
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Santa Catarina, Tullo Cavallazzi Filho, informou que "reconhece a importância de ações firmes no combate à criminalidade por parte dos governos".
Em nota, acrescentou que vai "auxiliar no que for necessário", que verificará "as condições em que foram efetuadas essas prisões" e, dependendo do resultado, a entidade decidirá sobre a abertura de processo administrativo no âmbito de seu tribunal de ética e disciplina.
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