Um padre de 45 anos foi condenado pela Justiça de Limeira (SP) a prestar serviços comunitários e a pagar R$ 2 mil a uma instituição de caridade por aliciar um adolescente de 15 anos pela internet. A sentença, proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal Rogério Danna Chaib, saiu no Diário Oficial da Justiça desta quinta-feira (21). O crime ocorreu em 2009.
O padre atuava em Araçatuba (SP) e foi investigado em 2010 pela suspeita de trocar fotos e vídeos pornográficos pela internet com um garoto que tinha 15 anos de idade na época. A polícia também descobriu que o jovem havia recebido R$ 80 do religioso para visitá-lo. O adolescente é morador de Limeira.
O sigilo telefônico do padre e do garoto foi quebrado com autorização da Justiça. O computador da vítima foi entregue pela mãe do jovem, que procurou a polícia. No equipamento foram encontrados diálogos de cunho pornográfico entre réu e vítima. No dia 13 de maio de 2011 o indiciado chegou a ser preso, mas foi liberado após uma semana para responder o processo em liberdade.
Em depoimento, o padre negou ao juiz as acusações e disse que não sabia que o jovem era menor de idade. Ele também chegou a negar a troca de conteúdos pornográficos, mas depois assumiu a culpa.
Ação procedente
Com as provas levantadas pela polícia e após o depoimento do garoto, quatro testemunhas de acusação e cinco da defesa foram ouvidas pelo juiz. “A tentativa da defesa em desqualificar a vítima é inútil. Desse modo, comprovada a prática pelo réu do delito que lhe foi imputado na denúncia, merece procedência a presente ação”, sentenciou o juiz.
Sem celibato
A Cúria de Araçatuba informou que o réu entrou com pedido no Vaticano para deixar o celibato e desde de 30 de novembro de 2012 não é mais padre. A instituição que receberá o trabalho comunitário do condenado ainda não foi definida. O réu e os advogados não foram encontrados pelo G1 para comentar a decisão judicial.
O padre atuava em Araçatuba (SP) e foi investigado em 2010 pela suspeita de trocar fotos e vídeos pornográficos pela internet com um garoto que tinha 15 anos de idade na época. A polícia também descobriu que o jovem havia recebido R$ 80 do religioso para visitá-lo. O adolescente é morador de Limeira.
O sigilo telefônico do padre e do garoto foi quebrado com autorização da Justiça. O computador da vítima foi entregue pela mãe do jovem, que procurou a polícia. No equipamento foram encontrados diálogos de cunho pornográfico entre réu e vítima. No dia 13 de maio de 2011 o indiciado chegou a ser preso, mas foi liberado após uma semana para responder o processo em liberdade.
Em depoimento, o padre negou ao juiz as acusações e disse que não sabia que o jovem era menor de idade. Ele também chegou a negar a troca de conteúdos pornográficos, mas depois assumiu a culpa.
Ação procedente
Com as provas levantadas pela polícia e após o depoimento do garoto, quatro testemunhas de acusação e cinco da defesa foram ouvidas pelo juiz. “A tentativa da defesa em desqualificar a vítima é inútil. Desse modo, comprovada a prática pelo réu do delito que lhe foi imputado na denúncia, merece procedência a presente ação”, sentenciou o juiz.
Sem celibato
A Cúria de Araçatuba informou que o réu entrou com pedido no Vaticano para deixar o celibato e desde de 30 de novembro de 2012 não é mais padre. A instituição que receberá o trabalho comunitário do condenado ainda não foi definida. O réu e os advogados não foram encontrados pelo G1 para comentar a decisão judicial.
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