CGU teria deixado responsabilidade por escolha a cargo de Silval Barbosa
O Ministério das Cidades, em nota enviada à imprensa, contrapôs os argumentos da reportagem do Estado de S. Paulo desta sexta-feira (25), que afirma que a Controladoria-Geral da União (CGU) reprovou a mudança do sistema de transporte de Cuiabá, no Mato Grosso, de BRT (Corredor rápido de ônibus) para VLT (Veículo leve sobre trilhos). A publicação diz que o ministro Mário Negromonte favoreceu o projeto de interesse do governador mato-grossense, o peemedebista Silval Barbosa. “Ao contrário do que foi afirmado na manchete da reportagem, a Nota Técnica da CGU não reprovou a obra, apenas afirmou ‘diante das informações apresentadas, submeto a presente nota técnica à avaliação do coordenador geral de auditoria da área de cidades, propondo o encaminhamento ao Ministério das Cidades como subsídio da tomada de decisão’”, diz o comunicado da pasta. O informativo também garante que, embora o parecer tenha sido assinado no dia 8 de setembro, foi encaminhada à Secretaria de Mobilidade Urbana no dia 14 de setembro, seis dias depois de ser realizada a análise do pleito do estado do Centro-Oeste. Por fim, também expõe um trecho do documento em que a CGU teria dito que “cabe considerar que é discricionário ao gestor, no caso o Estado do Mato Grosso, a escolha do modal de transporte a ser adotada na região metropolitana de Cuiabá”. Ou seja, a decisão pelo VLT ou BRT, de acordo com o documento, ficaria a cargo de Silval.
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