Senadores da base aliada e da oposição criticaram nesta sexta-feira (25) as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre a presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta quinta (24), o parlamentar pediu à líder nacional para parar "de mentir" e assumir "se gosta de homossexual". “Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau", afirmou o deputado ao voltar a criticar o "kit-gay". O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara. “Todo mundo tem o direito de defender sua opinião e o que pensa, mas à medida que isso acaba sendo uma discriminação contra determinada pessoa ou determinado segmento, inclusive ofendendo a figura da pessoa mais elevada do Poder Executivo, mas mesmo que não fosse isso pode ensejar sim em uma abertura de procedimento dentro do Conselho de Ética tanto na Câmara quanto no Senado”, afirmou. Para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), as declarações de Bolsonaro foram lamentáveis e exigem resposta da Câmara. “A declaração do deputado Bolsonaro, que foi preconceituosa, mal-educada e não precisaria ter acontecido. Eu acho que a Câmara deve, dentro dos seus mecanismos normais, chamar a atenção dessa questão. Nós não devemos dar uma conotação maior do que é a declaração do deputado, mas sem dúvida nenhuma temos que discordar e lamentar”, afirmou.
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