A cólera do deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB), radicado em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, é mais famosa do que a sua atuação parlamentar. Em fevereiro deste ano, pouco depois de assumir o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o parlamentar-calouro protagonizou cenas de violência, durante a eleição para a presidência do Sindicato dos Trabalhares Rurais de Jaguaquara, quando socou o rosto de um advogado. De acordo com o site Transparência Brasil, nos dez meses que passou a ocupar uma cadeira na AL-BA, dos 55 projetos apresentados por ele, 47 foram avaliados como “sem relevância”, entre eles moções de aplausos ou pesar, congratulações e concessões de títulos. Além de faltar a 22% das sessões na Casa, motivo pelo qual se indignou no plenário, outro dado sobre o seu “excesso de trabalho”, como considerou, chama a atenção. O comunista gastou, até 7 de novembro, R$ 250.045,86 em verba indenizatória. Da monta, R$ 11 mil foram empregados em aluguel, R$ 49.357,90 em transportes e estadia e a maioria, exatos R$ 189.687,96, em consultoria e divulgação de um mandato do qual pouco se sabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário