segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cai Alfdedo Melo

QUEM SOU EU


Tem cachorro que chora ao perder o osso e criança que se desespera ao tirar-lhe o pirulito. Estas situações são características à circunstancia a que está submetido Alfredo Melo, ao ressentir sua exoneração da presidência da Empresa Municipal de Água e Saneamento-Emasa. Com a perda do cargo, ele deixou de ganhar um salário mensal de mais de nove mil reais. E isto significa que ele terá que se adaptar a ganhos muito inferiores ao seu até então ordenado de marajá. É provável que mestre de obras lhe supere à renda, pois como engenheiro sua performance é inexpressiva. E não haverá mais maçonaria e nem presidência de partido, que lhe facilitarão voltar a ser marajá em Itabuna. Entretanto, a despeito de perdas dele e ganhos da Emasa, com seu defenestro do cargo, a sociedade se sente aliada, pois não estava mais suportando sua inabilidade e corrupção, cujas conseqüências prejudicavam a vida do povo itabunense, com esburacamento das ruas onde canos de esgoto e de água estouravam, água faltava constantemente e as contas extrapolavam os limites da decência. Alfredo Melo faliu a Emasa e a maculou com descrédito entre servidores, fornecedores e seus usuários. Há unanimidade na satisfação do povo de Itabuna e nenhum diretor da empresa; nenhum vereador, nenhuma liderança comunitária, nenhum colega de primeiro escalçao do governo Azevedo, ninguém decente lamentou a exoneração de Alfredo Melo. Todos festejam a saída melancólica dele e depositam enormes esperanças na capacidade administrativa do engenheiro Geraldo Briglia que o sucederá e terá a incumbência de recuperar a Emasa de uma situação de bancarrota. A Emasa está morimbunda, mas ressucitará como fênix das cinzas que quase a queimaram no rastro da corrupção e incompetência de um indivíduo mesquinho, mentiroso, traidor, incompetente, fracassado, enganador e corrupto. A Emasa está livre das garras da ave de rapina de um pústula que somente estava em momento de férias de (incríveis) dois anos e seis meses em sua dramática realidade de décima quinta pessoa depois de ninguém e que jamais poderia, se quer, ser porteiro do gabinete da presidência da Emasa.

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