O agravamento da crise no governo Dilma Rousseff intensificou o contato de membros do PMDB aliados ao vice-presidente, Michel Temer, com integrantes da oposição e levou o PSDB a discutir, internamente, que papel a sigla deve exercer caso a petista deixe a Presidência e o peemedebista assuma.
É o que informa nesta segunda-feira (14) o jornal Folha de São Paulo, em reportagem de Daniela Lima. Nesse cenário, é consenso entre os tucanos que o partido será obrigado a participar de um "acordo para dar sustentação política" à nova gestão no Congresso. Em contrapartida, há uma expectativa de que Temer se comprometa a não disputar a reeleição.
Há divergências, no entanto, se devem integrar ministérios num eventual mandato de Temer. Segundo a Folha apurou, dois dos principais nomes da sigla, o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avaliam que o PSDB não deve indicar quadros.
Em reuniões com aliados ao longo da última semana, Aécio deixou claro que, ainda que seja inevitável a sigla pactuar um acordo em torno de um programa de governo de Temer no Congresso, não quer que o partido endosse indicações na Esplanada. Alckmin também defendeu a auxiliares que o PSDB não participe de uma eventual gestão Temer. Publicamente, o governador deu pistas de sua posição sobre o assunto.
No último dia 7, questionado se o vice teria condições de ''reagrupar'' as forças políticas, elogiou Temer. Mas ressaltou que a crise que dragou Dilma Rousseff é ''governista'', estendendo-a aos demais integrantes da gestão. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa dessas discussões. Ele esteve com Temer recentemente, num encontro privado. Em artigo publicado no último dia 6, avaliou que a queda de Dilma por si só não cessaria a instabilidade no país e defendeu a formação de ''um novo bloco de poder''. (Daniela Lima / Folha de São Paulo)
É o que informa nesta segunda-feira (14) o jornal Folha de São Paulo, em reportagem de Daniela Lima. Nesse cenário, é consenso entre os tucanos que o partido será obrigado a participar de um "acordo para dar sustentação política" à nova gestão no Congresso. Em contrapartida, há uma expectativa de que Temer se comprometa a não disputar a reeleição.
Há divergências, no entanto, se devem integrar ministérios num eventual mandato de Temer. Segundo a Folha apurou, dois dos principais nomes da sigla, o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avaliam que o PSDB não deve indicar quadros.
Em reuniões com aliados ao longo da última semana, Aécio deixou claro que, ainda que seja inevitável a sigla pactuar um acordo em torno de um programa de governo de Temer no Congresso, não quer que o partido endosse indicações na Esplanada. Alckmin também defendeu a auxiliares que o PSDB não participe de uma eventual gestão Temer. Publicamente, o governador deu pistas de sua posição sobre o assunto.
No último dia 7, questionado se o vice teria condições de ''reagrupar'' as forças políticas, elogiou Temer. Mas ressaltou que a crise que dragou Dilma Rousseff é ''governista'', estendendo-a aos demais integrantes da gestão. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa dessas discussões. Ele esteve com Temer recentemente, num encontro privado. Em artigo publicado no último dia 6, avaliou que a queda de Dilma por si só não cessaria a instabilidade no país e defendeu a formação de ''um novo bloco de poder''. (Daniela Lima / Folha de São Paulo)
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