O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, procurou nesta quarta (2) a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, para reclamar de isolamento e falta de apoio no governo, pondo em dúvida sua permanência no cargo se a situação não mudar.
Depois de falar com o ministro por telefone e ouvir que ele sentia ''perda de apoio'' para sua política de ajuste fiscal, a presidente fez uma defesa pública de Levy, dizendo que ele ''não está desgastado'' nem ''isolado'' no governo. ''Isolado de mim ele não está'', disse Dilma, após cerimônia no Palácio do Planalto.
O jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, (3) informa que Levy não falou em pedir demissão, mas deixou claro que, sem apoio do Planalto, sua permanência à frente da Fazenda corria risco. Um aliado do ministro afirmou que suas conversas com Dilma e Temer foram um "desabafo", de alguém que tinha uma estratégia para reequilibrar as contas públicas e sente que está perdendo as batalhas internas –uma após a outra.
Um assessor presidencial confirmou a conversa de Dilma e Levy, mas descartou a possibilidade de ele deixar o governo. Segundo o auxiliar, o ministro estava em busca de "carinho", porque seria alvo de "intrigas" que não contam, segundo essa versão, com respaldo da presidente. (Valdo Cruz, Marina Dias e Natuza Nery / Folha de São Paulo)
Depois de falar com o ministro por telefone e ouvir que ele sentia ''perda de apoio'' para sua política de ajuste fiscal, a presidente fez uma defesa pública de Levy, dizendo que ele ''não está desgastado'' nem ''isolado'' no governo. ''Isolado de mim ele não está'', disse Dilma, após cerimônia no Palácio do Planalto.
O jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, (3) informa que Levy não falou em pedir demissão, mas deixou claro que, sem apoio do Planalto, sua permanência à frente da Fazenda corria risco. Um aliado do ministro afirmou que suas conversas com Dilma e Temer foram um "desabafo", de alguém que tinha uma estratégia para reequilibrar as contas públicas e sente que está perdendo as batalhas internas –uma após a outra.
Um assessor presidencial confirmou a conversa de Dilma e Levy, mas descartou a possibilidade de ele deixar o governo. Segundo o auxiliar, o ministro estava em busca de "carinho", porque seria alvo de "intrigas" que não contam, segundo essa versão, com respaldo da presidente. (Valdo Cruz, Marina Dias e Natuza Nery / Folha de São Paulo)
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