O lobista João Augusto Rezende Henriques, um dos operadores do PMDB na Petrobras, disse em depoimento à Polícia Federal ter feito pagamentos de propina em uma conta na Suíça, que teria como um dos beneficiários o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo ele, o pagamento está relacionado a compra e venda de um campo de exploração de Petróleo no Benin, um negócio de valor inicial estabelecido em US$ 15 milhões. Henriques disse a conta destinatária da propina foi indicada a ele por Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz, já falecido.
“Que, por fim, o interrogando gostaria de adicionar que em relação a aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; Que Felipe Diniz era filho de Fernando Diniz; Que Felipe apresentava dificuldades econômicas; Que a conta indicada para o pagamento pertencia a Eduardo Cunha”, afirmou Henriques em depoimento a um dos delegados da Operação Lava-Jato, na última sexta-feira, em Curitiba. Henriques foi preso na segunda-feira passada, na 19ª fase da Lava-Jato.
Logo depois da citação ao nome do presidente da Câmara, o depoimento do lobista foi enviado ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá agora ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidir se abre um novo inquérito para apurar o suposto suborno de Cunha. O presidente da Câmara já foi denunciado ao STF por receber US$ 5 milhões em propina para facilitar a compara de dois navios-sondas da Samsung Heavy Industries, pela Petrobras, um negócio de US$ 1,2 bilhão. (Jailton de Carvalho e Renato Onofre / O Globo)
“Que, por fim, o interrogando gostaria de adicionar que em relação a aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; Que Felipe Diniz era filho de Fernando Diniz; Que Felipe apresentava dificuldades econômicas; Que a conta indicada para o pagamento pertencia a Eduardo Cunha”, afirmou Henriques em depoimento a um dos delegados da Operação Lava-Jato, na última sexta-feira, em Curitiba. Henriques foi preso na segunda-feira passada, na 19ª fase da Lava-Jato.
Logo depois da citação ao nome do presidente da Câmara, o depoimento do lobista foi enviado ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá agora ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidir se abre um novo inquérito para apurar o suposto suborno de Cunha. O presidente da Câmara já foi denunciado ao STF por receber US$ 5 milhões em propina para facilitar a compara de dois navios-sondas da Samsung Heavy Industries, pela Petrobras, um negócio de US$ 1,2 bilhão. (Jailton de Carvalho e Renato Onofre / O Globo)
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