Em vídeo postado por meio das redes sociais, como estratégia para evitar os panelaços, a presidente Dilma Rousseff fez um discurso de mea-culpa, reconhecendo a gravidade da crise e, ao mesmo tempo, pedindo união e tolerância para fazer a "travessia".
"Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente", diz a presidente, vestida com um terno azul claro e com um quadro em tons azuis ao fundo. "As dificuldades são nossas e são superáveis. O que eu quero dizer, com toda franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia."
A presidente lembra que há dificuldades na economia pelo mundo, mas admite também que a crise é consequência da estratégia do governo brasileiro nos últimos anos. "As dificuldades e desafios resultam de longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais. Agora temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas."
Dilma afirma que a situação exige "remédios amargos", mas "indispensáveis". "As medidas que estamos adotando são necessárias para botar a casa em ordem, reduzir a inflação por exemplo", reforça.
E, em diversos momentos, destaca que a saída é a união do povo. "O esforço de todos nós é que vai nos levar a superar esse momento", diz em um trecho do discurso. "Devemos, nessa hora, estar acima das diferenças menores, colocando em segundo plano os interesses individuais ou partidários", complementa em outro.
Em dia de novos protestos contra seu governo, tanto de movimentos pró-impeachment, como de movimentos sociais que criticam o ajuste fiscal com cortes em programas de moradias, Dilma aparece em um vídeo em que não há qualquer tom de vermelho afastando a associação com o PT.
Em sua fala, Dilma se coloca como a liderança adequada para conduzir o País na saída da crise. "Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos", afirma.
A presidente reitera as conquistas dos últimos 12 anos, sem contudo citar sua legenda. Lembra que milhões foram tirados da miséria e alçados à classe média, mas lembra que ainda há muito a se fazer, por exemplo, na educação, e que isso passa por correções na economia. Mas frisa que não abrirá mão da "alma e caráter" de seu governo, que é gerar oportunidades via programas sociais.
"Nenhuma dificuldade me fará abrir mão da alma e do caráter do meu governo. A alma e o caráter do meu governo é assegurar, neste País de grande diversidade, oportunidades iguais para a nossa população. Sem recuos, sem retrocessos." Independência - Dilma destaca a celebração da Independência do Brasil e, com o gancho, elogia a capacidade do brasileiro de "lutar e conviver com a diversidade, tolerante em face às diferenças e respeitoso na defesa de ideias". Segundo a presidente, a população deve permanecer "firme na defesa da maior conquista alcançada e pela qual devemos zelar permanentemente: a democracia e a adoção do voto popular" - referência também à legitimidade de seu mandato, conquistado nas urnas.
Dilma encerra a mensagem dizendo que a independência "acontece todos os dias" e exaltando a autoestima do povo. "Hoje, mais do que nunca, somos todos Brasil." (Ansa Brasil)
"Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente", diz a presidente, vestida com um terno azul claro e com um quadro em tons azuis ao fundo. "As dificuldades são nossas e são superáveis. O que eu quero dizer, com toda franqueza, é que estamos enfrentando os desafios, essas dificuldades, e que vamos fazer essa travessia."
A presidente lembra que há dificuldades na economia pelo mundo, mas admite também que a crise é consequência da estratégia do governo brasileiro nos últimos anos. "As dificuldades e desafios resultam de longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais. Agora temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas."
Dilma afirma que a situação exige "remédios amargos", mas "indispensáveis". "As medidas que estamos adotando são necessárias para botar a casa em ordem, reduzir a inflação por exemplo", reforça.
E, em diversos momentos, destaca que a saída é a união do povo. "O esforço de todos nós é que vai nos levar a superar esse momento", diz em um trecho do discurso. "Devemos, nessa hora, estar acima das diferenças menores, colocando em segundo plano os interesses individuais ou partidários", complementa em outro.
Em dia de novos protestos contra seu governo, tanto de movimentos pró-impeachment, como de movimentos sociais que criticam o ajuste fiscal com cortes em programas de moradias, Dilma aparece em um vídeo em que não há qualquer tom de vermelho afastando a associação com o PT.
Em sua fala, Dilma se coloca como a liderança adequada para conduzir o País na saída da crise. "Me sinto preparada para conduzir o Brasil no caminho de um novo ciclo de crescimento, ampliando as oportunidades para nosso povo subir na vida, com mais e melhores empregos", afirma.
A presidente reitera as conquistas dos últimos 12 anos, sem contudo citar sua legenda. Lembra que milhões foram tirados da miséria e alçados à classe média, mas lembra que ainda há muito a se fazer, por exemplo, na educação, e que isso passa por correções na economia. Mas frisa que não abrirá mão da "alma e caráter" de seu governo, que é gerar oportunidades via programas sociais.
"Nenhuma dificuldade me fará abrir mão da alma e do caráter do meu governo. A alma e o caráter do meu governo é assegurar, neste País de grande diversidade, oportunidades iguais para a nossa população. Sem recuos, sem retrocessos." Independência - Dilma destaca a celebração da Independência do Brasil e, com o gancho, elogia a capacidade do brasileiro de "lutar e conviver com a diversidade, tolerante em face às diferenças e respeitoso na defesa de ideias". Segundo a presidente, a população deve permanecer "firme na defesa da maior conquista alcançada e pela qual devemos zelar permanentemente: a democracia e a adoção do voto popular" - referência também à legitimidade de seu mandato, conquistado nas urnas.
Dilma encerra a mensagem dizendo que a independência "acontece todos os dias" e exaltando a autoestima do povo. "Hoje, mais do que nunca, somos todos Brasil." (Ansa Brasil)
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