Durante coletiva de imprensa sobre a operação Sede de Justiça, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) para desarticular o esquema de sonegação e outras fraudes fiscais cometidas pelos donos da empresa de água mineral Frésca,a promotora do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Vaneeza Rossi, comentou o início das investigações que resultaram na prisão três sócios da empresa. “O ministério Público atua no combate de sonegação fiscal através do grupo especializado das promotorias regionais e nesse caso, nós começamos a investigar junto com a secretaria da Fazenda várias práticas fraudulentas praticadas pelos sócios dessa empresa. Funcionamento simultâneo de 3 a 4 empresas no mesmo local, venda e transporte de mercadoria na calada da noite, ou seja, não havia fiscalização. Além de várias pessoas que não têm capacidade para serem sócios da empresa como laranja, pessoas que nem sabem que são sócias”, explica. Segundo a delegada, a Frésca é acusada de crimes fiscais e ambientais. "Nós já temos muitas provas documentais originadas através da investigação e de funcionários de escutamos, quebra de sigilo bancário e telefônico e do interrogatório. Todas essas provas, juntas, foram o conjunto que vai comprovar toda a tese investigativa. Pena máxima de 12 anos além da pena para o crime de organização criminosa. Até o momento não tem indício da participação de servidores do estado”, afirma. As fraudes cometidas pela envasadora são denunciadas pelo Jornal da Metrópole desde 2014 e acompanhadas ao longo desse ano.
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