O ministro Gilmar Mendes falou aoAntagonista agora à noite. Ele está indignado com o arquivamento do caso da gráfica fantasma e acha que Rodrigo Janot se desviou da função de chefe do Ministério Público. "Janot deve cuidar da Procuradoria Geral da República e não atuar como advogado da presidente Dilma".
Para o ministro, o caso continua a merecer investigação. "A VTPB recebeu R$ 23 milhões, mas não tem funcionários nem equipamento. Pode haver outros crimes, inclusive fiscais e previdenciários. Houve fraude dentro da campanha".
Para Gilmar Mendes, a "pacificação social" proposta por Rodrigo Janot em seu parecer é a tentativa de criar uma espécie de "doutrina Dilma", pela qual a Justiça Eleitoral deixa de ter qualquer relevância. "Por essa 'doutrina Dilma' não poderá mais haver impugnação dos mandatos, seja de prefeito, governador, deputado ou senador".
No parecer de arquivamento do caso da gráfica fantasma, Janot disse que "não interessa à sociedade que controvérsias sobre a eleição se perpetuem" e que "os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos", cabendo aos derrotados "se preparar para o próximo pleito".
Por esse raciocínio, a vitória eleitoral não poderá mais ser questionada, ainda que tenha sido obtida por métodos escusos.
Para o ministro, o caso continua a merecer investigação. "A VTPB recebeu R$ 23 milhões, mas não tem funcionários nem equipamento. Pode haver outros crimes, inclusive fiscais e previdenciários. Houve fraude dentro da campanha".
Para Gilmar Mendes, a "pacificação social" proposta por Rodrigo Janot em seu parecer é a tentativa de criar uma espécie de "doutrina Dilma", pela qual a Justiça Eleitoral deixa de ter qualquer relevância. "Por essa 'doutrina Dilma' não poderá mais haver impugnação dos mandatos, seja de prefeito, governador, deputado ou senador".
No parecer de arquivamento do caso da gráfica fantasma, Janot disse que "não interessa à sociedade que controvérsias sobre a eleição se perpetuem" e que "os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos", cabendo aos derrotados "se preparar para o próximo pleito".
Por esse raciocínio, a vitória eleitoral não poderá mais ser questionada, ainda que tenha sido obtida por métodos escusos.
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