O segurança Ivan Lúcio da Silva, um dos feridos na explosão de um carro-forte que recolhia dinheiro da região de América Dourada, na Chapada Diamantina, em 18 de julho, morreu na madrugada de quinta-feira (24), no Hospital São Rafael, em Salvador.
João da Hora, amigo de outro segurança que estava no carro durante o assalto, informou que compareceu ao enterro do corpo de Ivan Lúcio na manhã desta sexta-feira (25), na cidade de Irecê, a 480 km da capital baiana.
"Fiquei sabendo que ele [Ivan] estava com fragmentos no cérebro, não sei se era um pedaço do carro forte ou da bala. Ele teve perda de massa encefálica, e hoje, no enterro, vi que o rosto dele estava com muitas escoriações", contou.
Procurado pelo G1, o Hospital São Rafael informou que, a pedido dos familiares, não poderia confirmar nenhuma informação
a respeito do caso.
Já o segurança Willian Ramos, que representa o Esporte Clube Bahia em competições de jiu jitsu e atuava como segurança no momento do ataque, continua internado e, de acordo com João, o estado de saúde dele é grave. "Ele saiu do coma na quarta pela manhã, mas aí teve uma piora. Espero que ele fique logo bem", diz.
Willian estava internado no Hospital de Irecê e foi transferido no domingo (20) para a capital baiana. O outro segurança e o motorista que também ficaram feridos na ação estão em melhor estado de saúde. O G1 procurou o Hospital Regional de Irecê e foi informado que um deles já recebeu alta, enquanto o outro está em uma unidade de saúde particular da região, mas que quando foi transferido, já apresentava melhor estado de saúde. A assistência social do hospital não detalhou se quem recebeu a alta foi o motorista ou o segurança. Caso
A bordo de duas caminhonetes reforçadas com chapas de ferro, uma quadrilha com quase 15 pessoas conseguiu capotar e explodir um carro-forte que recolhia dinheiro da região deAmérica Dourada, na região da Chapada Diamantina, na tarde de sexta-feira (18).
Três seguranças e o motorista ficaram feridos. O crime aconteceu na BA-052, a 4 km da cidade.
A suspeita da polícia é que a quadrilha usou metralhadora antiaérea contra o veículo, tendo em vista os cartuchos encontrados e a potência do disparo, que ultrapassou a blindagem do carro. Os criminosos conseguiram fugir e, antes, chegaram a explodir os carros usados na ação./ G1 Ba
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