Um estudo divulgado nesta sexta-feira (23) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) desmonta a possibilidade da divisão baiana através da criação do estado do São Francisco. O documento se intitula “Análise da estimação do gasto de funcionamento do novo estado do São Francisco” e demonstra, através de cálculos de projeção de gastos, que a instalação de uma nova máquina pública no local é “inviável tecnicamente” por razões “tanto de natureza política como econômica e social, pois se tal divisão vier a ocorrer, todas as demais Unidades da Federação seriam prejudicadas economicamente”. De acordo com a pesquisa, “a manutenção do novo estado do São Francisco custaria anualmente, em valores de 2009, no mínimo R$ 2,5 bilhões”. “O mesmo estudo revelou também que o esforço de arrecadação do novo estado possibilitaria uma receita estimada em torno de R$ 1,7 bilhão, que, portanto, não seria suficiente para cobrir o montante estimado de seus gastos correntes. Ou seja, tudo mais permanecendo constante, a União teria que arcar, anualmente, com R$ 800 milhões somente para cobrir o déficit nos gastos correntes do novo Estado”, continua a análise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário