quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MAGELA APONTA DÉFICIT DE 400 LEITOS EM ITABUNA



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O número insuficiente de leitos hospitalares em Itabuna preocupa o secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela. Em ofício encaminhado à Secretaria da Saúde do Estado, ele aponta um déficit de 400 leitos e projeta uma explosão da demanda a partir da chegada de empreendimentos que virão a reboque do Porto Sul.

De acordo com o secretário, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) informa que a cidade possui 752 leitos, mas os que se encontram efetivamente disponíveis são apenas 578 e desses, somente 401 servem ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Itabuna tem recebido pacientes de diversas microrregiões da Bahia, mesmo sem pactuação, e não tem medido esforços para solucionar problemas e salvar vidas”, informa Magela no ofício encaminhado ao secretário Jorge Solla. O representante do município na área da saúde ressaltou que Itabuna tem 205 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, mas sua estrutura em saúde atende uma população de aproximadamente 3 milhões de pessoas.

Magela diz que, apesar do aumento da população atendida, houve redução da estrutura disponível nos últimos anos. “Reduziu-se o número de leitos do SUS no Hospital São Lucas, foi fechado o Hospital Maria Goretti e hoje existe uma sobrecarga nos leitos do Hospital de Base”, relatou.

O desenvolvimento de uma base industrial na região, favorecido pela construção do Porto Sul, Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e Aeroporto Internacional, é mencionado por Magela no ofício. “Projeta-se a atração de empresas que mudarão radicalmente o panorama socioeconômico da região”, afirma o secretário.

Novo hospital– Segundo Magela, a demanda exigirá a construção de um hospital estadual em Itabuna, bem como a ampliação do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e, em Ilhéus, do Hospital Geral Luiz Viana Filho. Para a ampliação do Base, Magela afirma que o município já tem uma planta para mais 95 leitos e está à espera de financiamento para fazer funcionar 11 leitos de UTI.

“Para isso, é necessário um aditivo ao contrato que a Sesab tem com a Fasi (Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna)”, explica o secretário.

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