sexta-feira, 24 de abril de 2015

Assassino de professora em Vila Lauro é condenado a 20 anos de prisão

Com frieza, Danilo contou como matou a professora Andrea Borges Astolpho. Foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.
Com frieza, Danilo contou como matou a professora Andrea Borges Astolpho. Foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.
REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
O assassino da professora Andrea Borges Astolpho, 43 anos, foi condenado a 20 anos de prisão em sentença do juiz Edmundo Lúcio da Cruz, da 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça. A sentença foi publicada no Diário da Justiça no último dia 17 de abril e o cumprimento da pena é em regime fechado.

Danilo dos Santos Neri, 22 anos, matou a professora Andrea no dia 4 de maio do ano passado durante uma tentativa de assalto nas imediações de uma loja da rede de supermercado Panilha, no bairro de Vila Laura. Andrea, que é moradora do bairro, tinha saído de carro com o filho de 4 anos para comprar pão no estabelecimento quando foi surpreendida por dois homens a pé, que anunciaram o assalto. Ela tentou arrastar o veículo, um Celta, e foi morta com um tiro no pescoço.

O crime revoltou os moradores de Vila Laura, que fizeram várias campanhas e manifestações no bairro pedindo justiça e a condenação do envolvidos com o crime. Danilo dos Santos Neri, o autor do disparo, estava em companhia de dois menores - um terceiro estava mais afastado do local. O trio já era bastante conhecido nas regiões de Vila Lauro, Luís Anselmo e Matatu pela prática de assaltos e envolvimento com drogas. Andrea Borges era professora de matemática do Colégio Salesiano do bairro de Nazaré e muito querida pelos colegas e alunos.

A sentença do juiz Edmundo Lúcio da Cruz, que saiu em menos de um ano, repercutiu muito entre os moradores da Vila Laura, não só pela condenação do réu, mas também pela celeridade da decisão do magistrado. "A culpabilidade, aqui vislumbrada como o juízo de reprovabilidade que recai sobre a conduta do agente, merece especial destaque, tendo em vista a frieza, o sentimento de indiferença demonstrado pelo acusado, responsável pelo disparo da arma de fogo que ceifou covardemente a vida da ofendida, cabendo frisar, ainda, que o ato foi presenciado pelo filho de Andrea Borges Astolpho, criança que estava no interior do veículo e visualizou a morte violenta de sua mãe", diz a sentença.

Mais adiante, o juiz Emundo Lúcio da Cruz chama a atenção para o risco ao qual o filho de 4 anos de Andrea foi exposto, já que também poderia ser atingido pelo projétil, "sem olvidar do trauma psicológico imposto ao infante e aos familiares da vítima".

"As circunstâncias do ocorrido são dignas de nota, pois das confissões dos autores do latrocínio emerge que a vítima foi escolhida por ser do sexo feminino e se achar numa situação de vulnerabilidade, já que seu filho estava no interior do automóvel GM Celta alvejado. Para além de tudo isso, o crime foi praticado em plena via pública, por volta das 8 horas da manhã, em localidade com considerável fluxo de pessoas, o que denota a audácia do infrator", sustentou o juiz.

A professora Andrea Borges Astolph foi atingida quando estava dentro do seu veículo, um Celta. Seu filho de apenas 4 anos assistiu tudo. O criminoso agiu com frieza e covardemente disparou um tiro que matou a professora.


jornal da midia

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