Acusado de receber recursos e presentes de um dos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) deve escapar da cassação. A seu favor, o parlamentar tem o fato de que o Congresso, na prática, entra em recesso na próxima semana. Argôlo não será mais deputado a partir de fevereiro. Ele não conseguiu se reeleger, ficando na suplência.
Segundo informa nesta sexta-feira o jornalFolha de São Paulo, após um mês parado na Comissão de Constituição e Justiça, um recurso de Argôlo contra a perda de seu mandato determinada pelo Conselho de Ética foi liberado nesta quinta-feira (11) para análise. O texto deve ser votado na terça-feira (16).
O regimento permite a qualquer integrante da comissão um pedido de vista, o que daria mais prazo para análise do parecer. Mesmo que isso não ocorra e o parecer seja aprovado, o texto só poderá ser votado em plenário, a etapa final, após duas sessões.
As votações na Câmara, porém, devem ser encerradas já na quarta (17), uma vez que o Congresso entra em recesso a partir do dia 23 –a terça-feira da semana seguinte.
Relator do caso, o deputado Valtenir Pereira (Pros-MT) liberou o texto um dia após a cassação do mandato de André Vargas (ex-PT-PR), que fica inelegível até 2022. No parecer, afirmou que não vê irregularidades na tramitação.
Parte da bancada do PT tem reclamado de tratamento diferenciado. Argôlo e Vargas são acusados de ligação com o doleiro Alberto Yousseff, um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras.
Argôlo é acusado de receber dinheiro e favores de Youssef. Segundo a Polícia Federal, ele trocou 1.411 mensagens por celular com o doleiro entre setembro de 2013 e março deste ano.
Ele também foi acusado pela contadora Meire Poza, que trabalhava com o doleiro, de ser sócio informal de Youssef e de ter recebido dele um helicóptero de presente.
Se o pedido de cassação ficar para o ano que vem, o processo de Argôlo precisará ser analisado pelos técnicos da Casa. Boa parte dos consultores entende que, como o deputado não conseguiu se reeleger, o caso seria arquivado.
Para alguns consultores, porém, a Câmara teria que se manifestar, já que teve sua imagem arranhada por causa do caso. Outro argumento é que, como os processos de cassação continuam mesmo quando o parlamentar acusado renuncia, o mesmo deveria ocorrer quando o mandato termina antes da votação. (Folha de São Paulo)
Segundo informa nesta sexta-feira o jornalFolha de São Paulo, após um mês parado na Comissão de Constituição e Justiça, um recurso de Argôlo contra a perda de seu mandato determinada pelo Conselho de Ética foi liberado nesta quinta-feira (11) para análise. O texto deve ser votado na terça-feira (16).
O regimento permite a qualquer integrante da comissão um pedido de vista, o que daria mais prazo para análise do parecer. Mesmo que isso não ocorra e o parecer seja aprovado, o texto só poderá ser votado em plenário, a etapa final, após duas sessões.
As votações na Câmara, porém, devem ser encerradas já na quarta (17), uma vez que o Congresso entra em recesso a partir do dia 23 –a terça-feira da semana seguinte.
Relator do caso, o deputado Valtenir Pereira (Pros-MT) liberou o texto um dia após a cassação do mandato de André Vargas (ex-PT-PR), que fica inelegível até 2022. No parecer, afirmou que não vê irregularidades na tramitação.
Parte da bancada do PT tem reclamado de tratamento diferenciado. Argôlo e Vargas são acusados de ligação com o doleiro Alberto Yousseff, um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras.
Argôlo é acusado de receber dinheiro e favores de Youssef. Segundo a Polícia Federal, ele trocou 1.411 mensagens por celular com o doleiro entre setembro de 2013 e março deste ano.
Ele também foi acusado pela contadora Meire Poza, que trabalhava com o doleiro, de ser sócio informal de Youssef e de ter recebido dele um helicóptero de presente.
Se o pedido de cassação ficar para o ano que vem, o processo de Argôlo precisará ser analisado pelos técnicos da Casa. Boa parte dos consultores entende que, como o deputado não conseguiu se reeleger, o caso seria arquivado.
Para alguns consultores, porém, a Câmara teria que se manifestar, já que teve sua imagem arranhada por causa do caso. Outro argumento é que, como os processos de cassação continuam mesmo quando o parlamentar acusado renuncia, o mesmo deveria ocorrer quando o mandato termina antes da votação. (Folha de São Paulo)
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