REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Mário Negromonte, está na relação dos 28 políticos supostamente envolvidos com o escândalo da Petrobras, o "Petrolão". Ele surge como o único parlamentar da Bahia na lista, de acordo com os depoimentos em âmbito de delação premiada na Operação Lava Jato feitos pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Negromonte é irmão de Adarico Negromonte Filho, que segundo a Polícia Federal era o homem que levava dinheiro distribuído pelo doleiro Yousseff para os políticos beneficiados pela "Petrolão".
A relação dos políticos foi divulgada nesta nesta-feira (19) pelo jornal O Estado de São Paulo. Na relação constam nomes de parlamentares da base aliada do governo e da oposição. Na lista dos partidos estão PT, PMDB, PSB, PSDB e PP.
Ministro de Dilma - Mário Negromonte foi ministro das Cidades no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT). Ex-deputado federal do PP, Negromont chegou a disputar uma das vagas na chapa majoritária do PT nas eleições deste ano, como candidato a vice-governador, que acabou ficando com seu companheiro de partido João Leão.
Nomeado por Wagner - Em maio deste ano, foi escolhido pelo governador Jaques Wagner para ocupar vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e colocou seu filho Mário Negromonte Júnior como candidato a deputado federal, sendo o segundo mais votado do Estado nas eleições de 2014, com 169 mil 215 votos.
No primeiro e no segundo mandatos do governador Jaques Wagner, Mário Negromonte teve uma boa fatia no bolo dos cargos públicos. A Secretaria da Secretaria de Desenolvimento e Integração Regional (Sedir) é ocupada atualmente por afilhados políticos do ex-ministro das Cidades de Dilma.
O secretário da Sedir é Wilson Alves de Brito, tido como homem de confiança de Mário Negromonte. Na Sedir encontra-se também Tiago de Souza Cavalcanti, coordenador de Políticas do Desenvolvimento Regional da pasta, sobrinho do ex-ministro das Cidades.
Seinfra, Derba e Agerba - Wilson Brito já tinha exercido no primeiro mandato de Wagner os cargos de diretor-geral do Derba e de secretário de Infraestrutura. De 2009 a 2011, Negromonte dividiu com João Leão, eleito vice-governador na chapa de Rui Costa (PT), o controle da Secretaria de Infraestrutura.
João Leão, escolhido agora como secretário de Planejamento pelo governador eleito Rui Costa, fez tabelinha com Negromonte na Seinfra e planejou no primeiro governo de Wagner o programa "Buraco Zero", considerado o maior desastre do setor rodoviário do país, que levou as rodovias estaduais a uma situação de caos sem precedentes. Leão vai ''planejar'', agora com Rui Costa, projetos como a ponte Salvador-Ilha de Itaparica. Realmente, uma grande escolha do futuro governador dos baianos.
A Seinfra, onde Leão e Negromonte fizeram dobradinha, é uma das mais fortes da estrutura do Estado. Executa todas as obras rodoviárias do governo e cuida da política de transportes, aeroportos, portos, energia e comunicações. Tem em sua estrutura órgãos como o Derba (rodovias) e a Agerba (Agência de Regulação de Transportes) do governo da Bahia, hoje uma autarquia que abandonou completamente suas atribuições técnicas de regulação, passando a atuar como uma espécie de cabide de emprego para abrigar políticos da base governista.
Negromonte é irmão de Adarico Negromonte Filho, que segundo a Polícia Federal era o homem que levava dinheiro distribuído pelo doleiro Yousseff para os políticos beneficiados pela "Petrolão".
A relação dos políticos foi divulgada nesta nesta-feira (19) pelo jornal O Estado de São Paulo. Na relação constam nomes de parlamentares da base aliada do governo e da oposição. Na lista dos partidos estão PT, PMDB, PSB, PSDB e PP.
Ministro de Dilma - Mário Negromonte foi ministro das Cidades no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT). Ex-deputado federal do PP, Negromont chegou a disputar uma das vagas na chapa majoritária do PT nas eleições deste ano, como candidato a vice-governador, que acabou ficando com seu companheiro de partido João Leão.
Nomeado por Wagner - Em maio deste ano, foi escolhido pelo governador Jaques Wagner para ocupar vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e colocou seu filho Mário Negromonte Júnior como candidato a deputado federal, sendo o segundo mais votado do Estado nas eleições de 2014, com 169 mil 215 votos.
No primeiro e no segundo mandatos do governador Jaques Wagner, Mário Negromonte teve uma boa fatia no bolo dos cargos públicos. A Secretaria da Secretaria de Desenolvimento e Integração Regional (Sedir) é ocupada atualmente por afilhados políticos do ex-ministro das Cidades de Dilma.
O secretário da Sedir é Wilson Alves de Brito, tido como homem de confiança de Mário Negromonte. Na Sedir encontra-se também Tiago de Souza Cavalcanti, coordenador de Políticas do Desenvolvimento Regional da pasta, sobrinho do ex-ministro das Cidades.
Seinfra, Derba e Agerba - Wilson Brito já tinha exercido no primeiro mandato de Wagner os cargos de diretor-geral do Derba e de secretário de Infraestrutura. De 2009 a 2011, Negromonte dividiu com João Leão, eleito vice-governador na chapa de Rui Costa (PT), o controle da Secretaria de Infraestrutura.
João Leão, escolhido agora como secretário de Planejamento pelo governador eleito Rui Costa, fez tabelinha com Negromonte na Seinfra e planejou no primeiro governo de Wagner o programa "Buraco Zero", considerado o maior desastre do setor rodoviário do país, que levou as rodovias estaduais a uma situação de caos sem precedentes. Leão vai ''planejar'', agora com Rui Costa, projetos como a ponte Salvador-Ilha de Itaparica. Realmente, uma grande escolha do futuro governador dos baianos.
A Seinfra, onde Leão e Negromonte fizeram dobradinha, é uma das mais fortes da estrutura do Estado. Executa todas as obras rodoviárias do governo e cuida da política de transportes, aeroportos, portos, energia e comunicações. Tem em sua estrutura órgãos como o Derba (rodovias) e a Agerba (Agência de Regulação de Transportes) do governo da Bahia, hoje uma autarquia que abandonou completamente suas atribuições técnicas de regulação, passando a atuar como uma espécie de cabide de emprego para abrigar políticos da base governista.
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