A falta d'água no Complexo Policial de Barreiras (a 858 km da capital) motivou rebelião iniciada na noite de domingo e só dominada na madrugada desta segunda, 1º. Parte dos 80 presos do complexo quebrou grades e ateou fogo em colchões. No complexo, o estrago foi grande, inclusive na fiação elétrica, segundo o delegado Francisco Carlos de Sá.
Os presos chegaram a tentar atacar outros internos. O objetivo dos chefes do motim era chegar à cela 8, onde ficam os presos sob a acusação de estupro, informou o delegado. Ele acrescentou que faltou pouco para que isto ocorresse. Ele explicou que os rebelados queriam imobilizar e matar os três presos desta cela.
Como medida de prevenção, eles foram transferidos a outra cidade, não informada para a imprensa. Para desafogar a cadeia, o governo estadual pretende inaugurar, em fevereiro, o Centro de Detenção Provisória, com 529 vagas. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, falta finalizar o esgotamento sanitário e o fornecimento de água, até o princípio de janeiro. (A Tarde)
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