O presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (Aspra), Marco Prisco, e os policiais filiados à entidade, esperam há cinco dias um espaço para negociação das pautas reivindicatórias com representantes do governo do estado. "A palavra é negociação", diz Prisco neste sábado (4), na sede da Assembleia Legislativa, onde está desde a noite de terça-feira (31).
A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informa, no entanto, que o governador e o secretário da pasta, Maurício Barbosa, mantém a postura de não acatar o pedido, por considerar a associação ilegítima e por associar os atos de vandalismo, como furar os pneus dos ônibus e reter viaturas da PM, aos manifestantes. "Era importante que o governo sentasse e negociasse até porque essa greve já enraizou. As forças federais não vão conseguir conter essa greve em todo o estado. E como a gente sempre tem falado, desde o início do movimento, não é um movimento da ASPRA, não é uma greve de uma entidade, o governo vem insistindo nisso", afirma Prisco, que, apesar de policial, foi afastado da corporação.
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