Carlos Ataíde, irmão do Sargento Francisco Ataíde, policial militar do 14° Batalhão que recebeu mandado de prisão por formação de quadrilha e vandalismo durante a greve, esteve nesta sexta-feira (24) no Acorda Cidade, da Recôncavo Fm para explicar a situação do seu irmão e o que realmente aconteceu nas degravações realizadas pela polícia. Inicialmente, Carlos informou que o sargento seria incapaz de cometer um ato de vandalismo, referindo-se a "operação feijoada", citada na gravação de Ataíde com Prisco, em que mandava queimar um ônibus na BR-526, segundo ele essa operação é uma manobra para incriminar o sargento, e o ônibus foi queimado por moradores do local (Cia-Aeroporto), que estavam reivindicando por melhorias na via.
Na 8ª Cia o irmão do sargento conseguiu um boletim de ocorrência onde consta que a queima do ônibus aconteceu às 7h15, ou seja, 42 minutos antes de acontecer a conversa entre Prisco e Ataíde. “Quando as pessoas ouvem muito a palavra "feijoada", é uma conversa de fundo, alguém que conversa com Prisco, isso está claro nos áudios”, completou. Carlos Ataíde confirmou que os Sargentos Ataíde e Vinícius se apresentaram ontem na Corregedoria da PM em Salvador juntamente com os advogados de defesa por volta das 16h. Conforme o irmão do policial o fundamento das prisões foi quebrar a força do movimento de uma forma arbitrária desviando os militares para outros estados.
(Sgtº PM Ataíde se entregou ontem na Corregedoria da Polícia)
“Para a família é um desgaste, fere toda nossa moral, mas estamos colhendo todas as informações e passando para os advogados, neste sábado (25), por volta das 10h da manhã, em Santo Antônio de Jesus, vamos realizar uma manifestação pacífica com os amigos e parentes dos sargentos presos”, concluiu.
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