Instrutor foi indiciado por homicídio em queda de parapente, diz delegado. Segundo a polícia, a trava de segurança do equipamento estava aberta. Polícia indiciou instrutor de voo por homicídio culposo por negligência.
O delegado Fábio Barucke, da 15ª DP (Gávea), indiciou nesta segunda-feira (26) o instrutor de voo Alan Figueiredo por homicídio culposo por negligência, após a morte da nutricionista Priscila Boliveira. A jovem de 24 anos, irmã do ator Fabrício Boliveira, morreu ao cair de cerca de 20 metros durante um salto de parapente, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, no último domingo (25).
“Pelas imagens, percebe-se que a trava de segurança estava aberta. Mostrei para um instrutor e pessoas experientes e eles perceberam isso. Ele vai responder por homicídio culposo por negligência. A culpa foi dele que não travou a trava de segurança”, explicou o delegado. Homicídio culposo é aquele em que não há intenção de matar.
O corpo de Priscila Boliveira foi removido do Instituto Médico-Legal (IML) na tarde desta segunda-feira (26). O velório está marcado para terça-feira (27), em Salvador, onde a jovem morava. O delegado explicou ainda que o instrutor de voo é aguardado para prestar novos esclarecimentos à polícia até sexta-feira (30), quando será indiciado formalmente. De acordo com Fábio Barucke, o advogado Marco Aurélio Gomes Araújo, que defende o instrutor, alegou que seu cliente está em estado de choque após o acidente.
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