O papa Bento XVI se reuniu em Havana com o ex-ditador cubano Fidel Castro, 14 anos depois da reunião que o líder da Revolução cubana teve com João Paulo 2º durante a visita que Karol Wojtyla fez a Cuba.
O encontro ocorreu após a missa oficiada pelo pontífice na praça da Revolução, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, que não especificou o lugar da reunião.
Ontem, Fidel havia informado que hoje "prazerosamente" cumprimentaria o papa.
Também nesta terça-feira, o papa conversou com o atual ditador cubano, Raúl Castro, sobre a situação dos dissidentes e prisioneiros políticos na ilha, a quem tem feito referências mesmo indiretas em seus discursos e homilias. A informação foi dada pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, que conversou com jornalistas ontem após o encontro privado do pontífice com Raúl.
"Confirmo que foi uma temática abordada no encontro pessoal, mas não tenho nomes específicos",disse Lombardi, citado pelo site católico ACI Prensa.
O porta-voz havia sido questionado especificamente sobre o caso do americano Alan Gross, prestador de serviços do governo americano preso e condenado em Cuba por distribuir telefones e equipamentos de internet --que é considerado ilegal pelas leis locais.
Às vésperas da chegada do papa, a família de Gross fez intensa campanha para que o pontífice intercedesse por ele.
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