Desde a última quarta-feira (01), o nome de Marco Prisco Caldas Nascimento, o Soldado Prisco, circula por todo estado da Bahia como o principal líder do movimento grevista de parte da Polícia Militar. Coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), ele virou uma das peças chaves na negociação entre o grupo da corporação e o governo estadual. A vida de servidor público, entretanto, começou no ano de 1999, quando ingressou na Polícia.
Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão.
"Fui anistiado pela lei federal em janeiro de 2010, mas não fui reintegrado ainda. Que nesse ano com a graça do Senhor, o meu advogado maior, a vitoria vai chegar", escreveu no começo do ano na página pessoal do Facebook, comentando os dez anos de afastamento.
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