Antes mesmo de ir para Miami, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, iniciou movimento para refazer sua base de apoio político dentro da confederação e estancar a insurgência contra ele entre as federações estaduais. A rebelião começou com as notícias de que ele renunciaria e com denúncias publicadas pela Folha que demonstraram sua ligação com a Ailanto Marketing, empresa suspeita de superfaturar amistoso da seleção. A partir daí, dirigentes de federações passaram a disputar o poder contando com sua saída. Federações de Rio Grande do Sul e Bahia lideram esse movimento de oposição.
Do outro lado, São Paulo almejava o poder por meio do vice José Maria Marin. Mas a reportagem apurou que, ainda na sexta-feira, Teixeira iniciou uma rodada de ligações para presidentes de federações antes de viajar para Miami para ver a família. Assim, atendia pleito dos cartolas que reclamavam da falta de informações vindas do Rio de Janeiro. Antes, só o paulista Marco Polo del Nero teve acesso ao cartola. Nas conversas, Teixeira tentou deixar claro que não pensa em sair da confederação. A partir daí, houve dirigentes que não viram mais sentido na briga pelo poder.
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