Os médicos que trabalham no pronto-socorro do Hospital São José, em Ilhéus, decidiram parar de atender desde sexta-feira, porque não estão com salários atrasados há dois meses. A unidade hospitalar é filantrópica, administrada pela Santa Casa de Misericórdia, e recebe repasses da Prefeitura. A unidade atende cerca de 150 usuários do SUS por dia. Segundo o secretário interino de Saúde, Wildson Henrique Nascimento, em entrevista ao jornal A Tarde, “o problema não teria acontecido se a Santa Casa tivesse renovado um convênio que assinou desde 2007 com a prefeitura, para obter do município uma ajuda para o funcionamento do pronto-socorro”. Ele explica que o auxílio financeiro extra do município ao hospital foi definido em um termo de ajustamento de conduta (TAC), mediado pelo Ministério Público, e está previsto na Lei 3.176/2005. Explica, entretanto, que os convênios têm que passar pela análise do Conselho Municipal de Saúde, o que não aconteceu com os últimos quatro renovados, o que levou à suspensão do repasse.
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