No rastro da paranoia que se seguiu após os ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, o governo norte-americano se dedicou a criar estratégias para manter o país protegido. Um dos planos discutidos na época foi bombardear a cidade de Meca, na Arábia Saudita, local mais sagrado para os muçulmanos. A ação ocorreria caso a Al Qaeda se mostrasse realmente disposta a atacar novamente, mas o plano acabou arquivado. Essa foi apenas uma das muitas estratégias sigilosas desvendadas por dois jornalistas do The New York Times e reunidas no livro “Counter Strike: The Untold Story of America's Secret Campaign Against Al Qaeda” (Contra ataque: a história não contada da Campanha Secreta dos Estados Unidos contra a Al Qaeda, em tradução livre), lançado esta semana. A obra é resultado de mais de 200 entrevistas que Eric Schmitt, correspondente internacional especializado em terrorismo, e Thom Shanker, setorista do Pentágono, realizaram ao longo dos últimos dez anos. Eles falaram com oficiais do Exército norte-americano, diplomatas, agentes de inteligência e membros da Casa Branca e do Pentágono, e circularam por Iraque, Afeganistão e Paquistão atrás de informações privilegiadas. Das agências.
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