O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou nesta sexta-feira (8) o pedido de liberdade do empreiteiro Marcelo Odebrecht, dono da construtora Odebrecht, preso desde junho do ano passado. O habeas corpus foi indeferido e assinado pelo ministro nesta noite.
Marcelo Odebrecht e mais três ex-executivos ligados à Odebrecht foram denunciados em outubro pelo Ministério Público por suposto pagamento de R$ 137 milhões em propina, entre 2006 e 2014, em contratos de terraplenagem em diversas obras da Petrobras. A Odebrecht nega as acusações.
Em dezembro do ano passado, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia negado, por 4 votos a 1, um pedido de liberdade apresentado pela defesa do empreiteiro. Desta vez, o ministro Ricardo Lewandowski considerou que, uma vez que Marcelo estivesse solto, continuaria a obstruir a instrução processual ligada à Operação Lava Jato.
Na decisão, Lewandowski disse não ver “ilegalidade flagrante” na prisão para soltar o empresário. Ele encaminhou o processo para o gabinete do ministro Teori Zavascki, relator do caso, que poderá reexaminar o pedido após o recesso do Judiciário. O pedido de liberdade negado nesta sexta foi apresentado ao Supremo no dia 17 de dezembro, pouco antes do início do recesso do Judiciário. Desde o dia 19 de dezembro, Lewandowski decide sobre causas urgentes no plantão do tribunal. (G1/Brasília)
Marcelo Odebrecht e mais três ex-executivos ligados à Odebrecht foram denunciados em outubro pelo Ministério Público por suposto pagamento de R$ 137 milhões em propina, entre 2006 e 2014, em contratos de terraplenagem em diversas obras da Petrobras. A Odebrecht nega as acusações.
Em dezembro do ano passado, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia negado, por 4 votos a 1, um pedido de liberdade apresentado pela defesa do empreiteiro. Desta vez, o ministro Ricardo Lewandowski considerou que, uma vez que Marcelo estivesse solto, continuaria a obstruir a instrução processual ligada à Operação Lava Jato.
Na decisão, Lewandowski disse não ver “ilegalidade flagrante” na prisão para soltar o empresário. Ele encaminhou o processo para o gabinete do ministro Teori Zavascki, relator do caso, que poderá reexaminar o pedido após o recesso do Judiciário. O pedido de liberdade negado nesta sexta foi apresentado ao Supremo no dia 17 de dezembro, pouco antes do início do recesso do Judiciário. Desde o dia 19 de dezembro, Lewandowski decide sobre causas urgentes no plantão do tribunal. (G1/Brasília)
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