sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dilma é quem banca a política econômica do país, diz Wagner

Para  Jaques Wagner, quem está em uma missão como ministro deve ter um lado técnico e também um lado político (Foto: Reprodução/Facebook)
Para Jaques Wagner, quem está em uma missão como ministro deve ter um lado técnico e também um lado político (Foto: Reprodução/Facebook)
PAULA LABOISSIÈRE
Agência Brasil
Depois de especulações sobre uma possível saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse hoje (18) que não sabe se a presidenta Dilma Rousseff decidiu por uma eventual substituição. “A decisão é dela. Eu não sei se ela quer ou se ela já decidiu fazer a substituição”, acrescentou, ao sair de uma reunião na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CBBB) e ser perguntado sobre o assunto. Para ele, "quem banca a política econômica" do país é Dilma.

“Parece que ele [Joaquim Levy] ontem teria se despedido, não sei se brincando ou se falando a sério. De qualquer forma, essa é uma decisão praticamente privada dela com ele. Não sei se eles terão algum encontro hoje”, disse. “Prefiro aguardar. Quem tem essa decisão não sou eu.”

Para Jaques Wagner, quem está em uma missão como ministro deve ter um lado técnico e também um lado político, pois precisa manter o diálogo com o Parlamento, com empresários e com trabalhadores. “Quem tem que escolher o perfil é a presidenta da República. Não gosto muito dessa separação político e técnico”, disse. “Se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro. Quem vai bancar a política econômica, quem decide é ela.”

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