Agência ANSA
Um doador de sangue australiano já salvou a vida de mais de 2 milhões de bebês. Por causa de uma condição rara, James Harrison, de 78 anos, ajudou a encontrar uma solução para uma doença que, há poucas décadas, não tinha cura e fazia com que mulheres abortassem e crianças nascessem com danos cerebrais.
Contada pela emissora "CNN" às vésperas do Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14 de junho, a história do "homem do braço de ouro", como também é chamado Harrison, começou quando ele fez uma operação para a retirada de um pulmão aos 14 anos e precisou fazer uma transfusão de sangue de 13 litros.
Quando soube que tinha sobrevivido graças às doações, o australiano decidiu retribuir. Desde então, ele tem ido quase todas as semanas ao hospital para doar.
No entanto, não é apenas a frequência que torna Harrison tão importante para a medicina. Ele tem em seu sangue um anticorpo raríssimo que foi usado com sucesso para desenvolver uma vacina para ajudar mães com a doença Eritroblastose Fetal, ou Rhesus.
Nesta patologia, o corpo de mulheres que têm sangue com Rh negativo e estão esperando um filho com Rh positivo criam anticorpos para acabar com a ameaça do tipo sanguíneo distinto, destruindo as células do feto. Geralmente, isso acontece na segunda ou na terceira gravidez.
Com a vacina Anti-D, feita a partir do sangue de Harisson, o organismo feminino não cria mais os anticorpos e, assim, não apresenta mais riscos para o bebê. (Ansa Brasil)
Contada pela emissora "CNN" às vésperas do Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14 de junho, a história do "homem do braço de ouro", como também é chamado Harrison, começou quando ele fez uma operação para a retirada de um pulmão aos 14 anos e precisou fazer uma transfusão de sangue de 13 litros.
Quando soube que tinha sobrevivido graças às doações, o australiano decidiu retribuir. Desde então, ele tem ido quase todas as semanas ao hospital para doar.
No entanto, não é apenas a frequência que torna Harrison tão importante para a medicina. Ele tem em seu sangue um anticorpo raríssimo que foi usado com sucesso para desenvolver uma vacina para ajudar mães com a doença Eritroblastose Fetal, ou Rhesus.
Nesta patologia, o corpo de mulheres que têm sangue com Rh negativo e estão esperando um filho com Rh positivo criam anticorpos para acabar com a ameaça do tipo sanguíneo distinto, destruindo as células do feto. Geralmente, isso acontece na segunda ou na terceira gravidez.
Com a vacina Anti-D, feita a partir do sangue de Harisson, o organismo feminino não cria mais os anticorpos e, assim, não apresenta mais riscos para o bebê. (Ansa Brasil)
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